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“Estilo japandi” Tendência une elementos do décor japonês e escandinavo

“Estilo japandi” Tendência une elementos do décor japonês e escandinavo

Essa decoração valoriza muito o minimalismo, o conforto e a funcionalidade Resultado da união entre o equilíbrio do décor japonês e a sobriedade da decoração escandinava, o estilo japandi, cada vez mais, conquista um número maior de adeptos e ganha espaço nos lares brasileiros. Confira mais informações sobre a tendência! Características do estilo De acordo com a arquiteta Bruna Del Frari, o estilo japandi tem como principais características a simplicidade e o minimalismo da decoração japonesa. Além disso, a elegância, o conforto e a funcionalidade da tendência escandinava se fazem presentes. Benefícios do estilo japandi O estilo japandi proporciona ambientes mais organizados, clean e tranquilos para os moradores. Para Bruna Del Frari, essa tendência tem o poder de promover uma sensação única de bem-estar e relaxamento. Elementos da decoração japandi Mobiliário A designer de interiores Ana Paula de Almeida explica que os móveis que compõem a decoração japandi possuem um design simples e minimalista e são baixos, isto é, mais próximos ao chão. Matérias-primas naturais também ganham espaço. Por isso, é possível optar por mobiliários de madeira e fibras naturais, como vime e bambu. Segundo a arquiteta Bruna Del Frari, isso dá ao ambiente uma atmosfera mais natural. Paleta de cores Suavidade e neutralidade são dois pontos fortes nas cores do estilo japandi. Segundo Bruna Del Frari, este tipo de decoração é composto por tons terrosos, cinza e rosa. Mas também há espaço para cores um pouco mais escuras. “No japandi, o branco é utilizado em conjunto com cores mais neutras e suaves e em mesclas com tonalidades mais escuras, como azul, verde e cinza-acastanhado”, complementa a arquiteta. Iluminação A iluminação é muito importante na decoração japandi, pois ajuda a valorizar os ambientes. De acordo com a designer de interiores Ana Paula de Almeida, a luz pode ser tanto direta quanto indireta. “O importante mesmo é que ela consiga criar uma atmosfera aconchegante e acolhedora para o local”, afirma. Para isso, a profissional indica utilizar lustres, pendentes, arandelas ou luminárias, mas feitos de materiais naturais, como palha, madeira e folha de arroz. Objetos decorativos Embora o estilo japandi seja marcado pela simplicidade, ainda é possível inserir alguns itens decorativos nos ambientes (mas sem excessos, é claro). Bruna Del Frari e Ana Paula de Almeida indicam utilizar objetos feitos de matéria-prima natural, como madeira, pedra, bambu e galho seco. Quadros minimalistas também são uma boa opção. Plantas Quanto às plantas desse estilo de decoração, os costumes japoneses se sobressaem. “Nas residências japonesas, os jardins têm todo um simbolismo”, explica Ana Paula de Almeida. Dessa maneira, pode-se inserir, nos ambientes, plantas como cerejeiras, bonsais, avencas, pequenas árvores e até plantas secas.

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“Decoração” Conheça o estilo contemporâneo

“Decoração” Conheça o estilo contemporâneo

Saiba como combinar simplicidade e funcionalidade nos ambientes A decoração contemporânea preza a simplicidade, mas também a sofisticação sutil, o conforto e a funcionalidade. Apresenta uma estética minimalista, evidenciando mais o espaço e menos os objetos. Além disso, está em constante transformação, uma vez que utiliza ideias e tendências que estão em alta. A arquiteta e urbanista Marina Belotto explica que, no estilo contemporâneo, tudo muda muito rápido e não há muitas regras. “Isso está atrelado à pouca durabilidade das coisas, com a tecnologia. Isso permite viver com mais fluidez, há permissão para tudo”, aponta. Principais características Por seguir o atual, a decoração contemporânea está sempre em transformação. Atualmente, valoriza simplicidade, ambiente mais clean e minimalista, uso de tons neutros (com alguns toques de cores mais vivas), superfícies lisas, linhas e formas geométricas, espaços abertos e livres. Em suma, nesse estilo, o menos sempre é mais. Conheça os principais elementos da decoração contemporânea: Formas geométricas e linhas retas A utilização de formas geométricas e, mais especificamente, de linhas retas é uma das características mais marcantes da decoração contemporânea. Elas conseguem atribuir bastante personalidade ao ambiente. Estão presentes de variadas maneiras: no mobiliário, em itens decorativos, em portas e janelas etc. Cores O estilo contemporâneo valoriza a utilização de cores neutras , como branco, cinza, preto, bege e marrom. A designer de interiores Larissa Santo recomenda utilizar esses tons nas paredes e nos móveis maiores. Já as cores mais vivas, como amarelo, laranja, vermelho e berinjela, também podem ser usadas nos ambientes, mas sugere-se aplicá-las em detalhes, como objetos decorativos, quadros, tapetes e almofadas. “Na decoração contemporânea, buscamos isto, destacar, sem exagerar ou confundir. Isso gera espaços limpos, confortáveis e amistosos aos nossos olhos”, complementa o arquiteto e urbanista Francesco Torrisi. Iluminação A decoração contemporânea também preza ambientes bem iluminados, seja de maneira natural ou artificial. Segundo Larissa Santo, por acompanhar o que há de mais atual, a iluminação nesse estilo ganha inúmeras possibilidades , como iluminação embutida no forro ou aparente, utilização de painéis, spots, plafons, perfis de LED, entre muitas outras. “Tudo vai depender do ambiente e da sensação que você quer ter no espaço. Mas um dos maiores segredos da boa iluminação está também em fazer os circuitos separados. Assim, você cria a atmosfera que desejar”, revela. Mobiliário Os móveis costumam apresentar um desenho mais simples, com linhas retas e geométricas. “Quanto aos tons, devemos procurar por acabamento sólidos, materiais naturais e superfícies sem adornos”, aconselha o arquiteto e urbanista Francesco Torrisi. Para Marina Belotto, a escolha dos móveis dependerá muito da personalidade do morador. A arquiteta e urbanista explica que o estilo contemporâneo vai desde “linhas simplórias, como o minimalismo, até o mobiliário que traz uma crítica social, como é caso dos Irmãos Campana [referência em design de mobiliário brasileiro], que mostram que o mobiliário será uma obra de arte e um marco dentro do espaço”. Materiais Os materiais, conforme explica Marina Belotto, estão relacionados à tecnologia, e a escolha é feita com base no estilo de vida do morador. Assim, é possível utilizar madeira, revestimentos polidos, vidros, metais, mármores, entre outros. “Como os tons são, em sua maioria, neutros, devemos compor o ambiente com diferentes texturas: algumas superfícies lisas junto à madeira ou mais rústicas, como nas pedras. Isso proporcionará mais calor e conforto visual ao ambiente”, acrescenta o arquiteto e urbanista Francesco Torrisi. Superfícies polidas também ganham destaque nesse estilo . No entanto, a designer de interiores Larissa Santo alerta que é preciso utilizar com cautela, pelo índice alto de reflexão, que pode incomodar. Objetos decorativos Na decoração contemporânea, não existe uma regra que determine os objetos para a decoração. O importante é pensar na quantidade e como serão usados. “A partir de uma base neutra, na maior parte das superfícies do espaço na decoração contemporânea, os objetos ganharão destaque e, por isso, é importante não exagerar”, justifica Francesco Torrisi. Além disso, precisam ser peças que façam sentido para você. “É sempre bom refletir [sobre] por que determinado objeto é importante para você. A composição de objetos em um espaço que é contemporâneo parte de tudo que vem do sujeito”, esclarece a arquiteta e urbanista Marina Belotto.

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5 dicas para aplicar o Feng Shui no banheiro e ter um ambiente protegido

5 dicas para aplicar o Feng Shui no banheiro e ter um ambiente protegido

Especialista ensina o que fazer para melhorar a vibração do ambiente O Feng Shui tem o objetivo de intensificar ou ativar toda a energia vital do local, alimentando boas vibrações e eliminando os problemas que rondam o ambiente. Sabendo disso, é válido considerar que cada cômodo da nossa casa está relacionado a um aspecto específico da nossa vida. No entanto, segundo Katrina Devilla, espiritualista da iQuilíbrio, a prática do Feng Shui no banheiro merece atenção, pois esse cômodo pode levar as boas energias embora. Isso acontece porque, segundo a arte milenar chinesa, esse cômodo é considerado “ ladrão de energias ”, justamente por recolher todas as impurezas que saem do nosso organismo, como a água dos banhos e da nossa higiene pessoal. Zelo com o espaço Um espaço equilibrado e harmonioso é um verdadeiro ímã de boa sorte e prosperidade em nossa vida. “E o banheiro, principalmente, deve ser tratado como um espaço especial, afinal é um dos cômodos mais íntimos de nossa casa”, diz. A especialista explica que, se houver um banheiro perto do quarto, problemas como insônia, ansiedade, noites mal dormidas e desinteresse sexual podem vir à tona. No mesmo sentido, os relacionamentos também podem ser prejudicados: separação ou desgaste afetivo por parte de familiares podem ocorrer. Ainda, é possível que problemas interfiram nos estudos, no trabalho, nos negócios, prosperidade e dinheiro. Uma reforma e até mesmo uma construção resolveriam o problema, mas infelizmente nem sempre é possível. Por isso, a espiritualista destaca 5 dicas simples. Veja: 1. Porta do banheiro sempre fechada Ao praticar o Feng Shui no banheiro, alguns cuidados são muito importantes e até conhecidos como “cura”. O primeiro passo é deixar a porta fechada para que o banheiro não absorva e jogue fora as energias da casa. 2. Limpeza, ordem e ventilação Diferentemente da porta, a janela do banheiro deve ficar aberta para a entrada de ventilação. O local deve estar sempre bem limpo e arejado, sobretudo porque é um ambiente comum da família. Você pode organizar o banheiro e contar com cestos organizadores, separando objetos por categorias. Contudo, lembre-se, sem excesso: tenha apenas o que usa no dia a dia. 3. Escolha as plantas certas Além de deixarem o ambiente mais acolhedor, as plantas são consideradas fontes de energias benéficas. Porém, Katrina alerta que é necessário considerar se o banheiro tem ou não ventilação e luz natural para escolha das plantas, já que elas precisam estar sempre saudáveis. “Avenca, jiboia e bambu-da-sorte são algumas boas opções para o ambiente”. 4. Decoração e localização A localização do banheiro e os elementos também são importantes. “Utilize decoração em madeira ou metal para anular as energias ruins se o banheiro estiver no nordeste ou sudoeste. Estando ao leste da casa , aproveite os raios solares da manhã para trazer boas vibrações e limpar um pouco as energias do local. Porém, se o banheiro estiver situado no noroeste e oeste, é importante utilizar flores e plantas (energia yang) em tons de amarelo ou terrosos para auxiliar contra a saída das energias. Caso esteja no sul, utilize tons terrosos, nudes e rosa vintage . Por fim, se estiver no norte, opte por azul e preto” comenta a profissional. 5. Conserte os vazamentos Por fim, a espiritualista da iQuilíbro orienta se certificar de que não há azulejos quebrados ou vazamentos de água. “Pendure no teto uma esfera facetada, um geodo ou uma bola de cristal para absorver a energia negativa”, conclui.

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Saiba como escolher os móveis para o quarto do bebê

Saiba como escolher os móveis para o quarto do bebê

Além do tema do ambiente, outras características devem ser levadas em consideração antes da compra dos mobiliários A escolha do mobiliário é algo que costuma deixar os pais um tanto perdidos na hora de montar o quarto do bebê. Isso porque, além da variedade, são elementos que custam caro. Para a designer de interiores Mimy Anselmo, é importante pensar “em móveis duráveis tanto na questão da qualidade quanto na questão da função”, para que possam atender ao máximo às próximas fases da criança. Combine os móveis com o tema Os móveis são itens que devem seguir o estilo ou o tema escolhido para o quarto. “Para quartos mais românticos e clássicos, elementos como molduras, boleados, palhinha e arabescos, que podem vir misturados com elementos mais contemporâneos com linhas mais retas. Nos quartos mais modernos, composições mais minimalistas, onde se possa investir em cor como elemento de charme e personalidade ”, explica a designer de interiores. Ergonomia e funcionalidade A arquiteta e urbanista Marina Belotto acrescenta que é importante que o mobiliário tenha a “maior ergonomia possível, que tem tudo a ver com um ambiente funcional”. Por isso, ela ressalta que a poltrona de amamentação, por exemplo, é interessante que seja confortável e tenha ao lado uma mesinha de apoio para colocar água para a mãe. Ainda pensando na funcionalidade, Mimy Anselmo explica que, se possível, é interessante adicionar uma cama-suporte ou um sofá-cama no quarto do bebê, “pois, naquela noite em que o bebê acorda muito, às vezes, é preciso que alguém passe a noite por ali”. De olho no futuro Outra dica de Marina Belotto é pensar no futuro quando você vai escolher as peças de mobiliário , a fim de que possa utilizar os móveis de outras maneiras. “Ficam mais funcionais para o início da vida do bebê e, ao mesmo tempo, podem ser utilizados em outros momentos da vida da criança”, afirma. A disposição dos móveis também é algo que precisa considerar o crescimento do bebê. Mimy Anselmo alerta: “pois, se criarmos elementos fixos, como armários, painéis e estantes de brinquedos, sem pensar no espaço da cama, a dor de cabeça e o gasto no futuro serão maiores”.

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Biofilia: Arquitetura que coloca a natureza dentro da sua casa

Biofilia: Arquitetura que coloca a natureza dentro da sua casa

Conheça o design biofílico, estilo que busca inserir elementos naturais nos ambientes Na hora de decorar ou planejar um ambiente, é muito importante prezar por elementos que irão trazer uma sensação de bem-estar, paz e conforto. Uma das principais formas de originar esses sentimentos é reconectando os espaços urbanos com a natureza. Na arquitetura, a presença dos elementos naturais nos espaços é chamada de biofilia. Originada do grego, a palavra biofilia vem dos termos vida (bio) e amor (philia), e se relaciona ao amor à natureza. O conceito foi popularizado pelo ecólogo americano Edward O. Wilson, autor do livro “Biofilia”, lançado originalmente em 1984. O autor afirmou, em sua obra, que o ser humano tinha um desejo inato e instintivo de estar presente com a natureza, já que a maior parte da sua história foi vivida ao lado da fauna e flora. Esse pertencimento, então, influenciaria positivamente a saúde mental do homem. O design biofílico, portanto, é a tentativa de melhorar esse ambiente com elementos naturais. “A biofilia é uma forma de incluir elementos da natureza nos espaços, fazendo com que assim tenhamos um ambiente mais saudável e que possamos viver com mais saúde”, explica Luana Silveira, arquiteta da GrOwT Projetos e Incorporação. A especialista detalha que a arquitetura biofílica busca uma forma de resgatar ambientes naturais, trazendo-os para locais construídos e satisfazendo a necessidade do ser humano de estar associado à natureza. Entre os benefícios, estão um ambiente mais confortável e saudável, diminuindo o estresse e o cansaço. “Algumas pesquisas apontam que o contato com a natureza também influencia no desenvolvimento das crianças, podendo até diminuir distúrbios de déficit de atenção e estimulando o aprendizado, interação social e imaginação”, reflete Silveira. Se esse estilo é tão benéfico para a saúde mental, como incorporá-lo? Existem diversas formas de fazer isso, como o uso de luz e ventilação natural, de telhados verdes, jardins verticais e na criação de espaços ao ar livre. “Os projetos de arquitetura biofílica têm como elementos de fundamental importância a presença de ventilação e iluminação natural, de vegetação mesmo em ambientes internos, presença de água, cores, texturas e padrões que remetam a materiais naturais e emprego de recursos sustentáveis”, afirma a arquiteta da PB Arquitetura, Priscila Tressino. Em ambientes mais compactos, uma boa forma de iniciar esse processo é com o cuidado de vasos. “O vaso é o caminho mais simples e fácil para isso, pois existe uma variedade gigante de tamanhos, formatos e cores para se adequar à qualquer ambiente, de qualquer estilo. Existem vasos para qualquer tipo de planta”, aconselha Silvana Novaes, diretora da VASART, empresa especializada em vasos leves. Plantas como jibóia, pleomele, filodendro, costela de adão, clusia, samambaia e lírio da paz são as preferidas dos designers e arquitetos. Priscila aponta o motivo: a maioria das espécies utilizadas são de clima tropical, próprias de meia sombra ou sombra, desta forma, resistentes a ambientes internos. Entre os materiais naturais, bambu, madeira e pedra são as principais opções. E para quem deseja inserir a natureza no próprio lar, Luana Silveira aconselha a começar com pequenas mudanças, “como mudar a cor de uma parede utilizando cores mais comuns na natureza, como verde, marrom e tons terrosos, incluir plantas no local, utilizar móveis com formas mais orgânicas e adicionar formas da natureza em pequenos detalhes, como por exemplo em estampas de almofadas.” Inserir o elemento água no ambiente com o uso de fontes ou aquários também é uma ótima forma de incluir o design biofílico. Comprar um vaso também é um bom começo, já que as plantas recomendadas não exigem tantos cuidados ou sol. “É a forma mais simples de criar a conexão para aumentar o bem estar e consequentemente aumentar a coleção de plantinhas se conectando mais com a natureza”, diz Silvana Novaes.

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3 dicas para reformar o banheiro sem quebra-quebra

3 dicas para reformar o banheiro sem quebra-quebra

Profissional ensina truques para evitar investir em obras nesse ambiente Alguns truques podem ajudar a dar uma nova cara ao banheiro sem precisar fazer grandes obras. Ao optar por essa alternativa, é possível obter um espaço renovado e gastando pouco. ...

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Saiba como usar contraste de cor na decoração

Saiba como usar contraste de cor na decoração

Veja como combinar cores de forma harmônica ao decorar o seu lar Na hora de decorar um espaço, algumas dúvidas em relação ao uso das cores podem surgir. Afinal, as possibilidades de combinações são grandes. Uma sugestão, então, é apostar no contraste de cor, que pode ser utilizado nas paredes, nos móveis e nos objetos decorativos. Benefícios do contraste de cores A designer de interiores Nathália Ferreiro explica que um contraste de cor harmônico é capaz de agregar acolhimento, conforto, sofisticação e beleza ao ambiente. “As cores têm o poder de despertar emoções ou, até mesmo, criar um pré-julgamento inicial em nosso subconsciente. O contraste, utilizado de forma correta, pode despertar o interesse do telespectador a respeito dos elementos que gostaríamos de destacar”, complementa a arquiteta Yasmin Barros. Contraste de cor e o círculo cromático Yasmin Barros explica que para identificar um tipo de contraste é preciso utilizar uma ferramenta chamada “círculo cromático”. Nela, podemos observar oito esquemas de cores principais, sendo que cinco deles são contrastantes. Veja: Complementar: duas cores que estão opostas no círculo cromático. Por exemplo: laranja e azul. Complementar dividido: uma cor principal e duas adjacentes. Por exemplo: laranja, azul-violeta e azul-esverdeado. Análogo + Complementar: três cores adjacentes e uma complementar. Por exemplo: laranja, azul-violeta, azul-verde e azul royal. Triádico: três cores que estão opostas no círculo cromático. Por exemplo: azul, amarelo e vermelho. Retângulo: são quatro cores, sendo que duas das tonalidades estão opostas às outras duas. Por exemplo: roxo, laranja, azul e amarelo. Aplicação dos contrastes De acordo com a arquiteta Yasmin Barros, os contrastes de cores podem ser aplicados de diversas formas nos ambientes. Ela explica que podemos utilizar essa tendência nas paredes quando queremos destacar algum elemento ou criar sensações, como amplitude, largura e altura. Em relação aos objetos decorativos, ela comenta que o contraste de cor pode ser usado de forma mais segura, pois além de destacar o que gostaríamos, os itens podem ser manuseados facilmente. Contraste em ambientes pequenos Tanto a arquiteta Yasmin Barros quanto a designer de interiores Nathália Ferreiro concordam que para ambientes pequenos, o ideal é aplicar cores claras no teto e nas paredes e deixar o contraste apenas para os móveis e objetos decorativos. Contraste em espaços grandes Nathália Ferreiro comenta que em ambientes grandes podem ser usadas cores mais vibrantes, o que possibilita um contraste maior. Entretanto, a designer de interiores ressalta que esse contraste vai depender do tipo de ambiente e da função dele no dia a dia. Aplicação em outros ambientes Para o espaço de trabalho, Yasmin Barros recomenda um contraste que utilize as cores azul, amarelo, laranja, verde e, até mesmo, roxo. Isso porque essas tonalidades vibrantes aumentam de forma indireta a criatividade dos funcionários. Para um local de descanso espaçoso, a dica da arquiteta é apostar em contrastes que remetem a serenidade e tranquilidade, como o verde com um tom caramelo ou cinza. Cuidados importantes De acordo com Nathália Ferreiro, o principal cuidado quanto ao uso do contraste de cor é em relação à análise do local. Por exemplo, para um ambiente com pouca iluminação não é recomendado o uso de cores vibrantes, pois ele ficará ainda mais escuro. Por isso, a designer de interiores recomenda contratar um profissional especializado. “O especialista saberá aplicar as cores e texturas, conseguindo atingir o máximo potencial daquele espaço”, finaliza.

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Entenda como a casa influencia no jeito de viver e de se relacionar

Entenda como a casa influencia no jeito de viver e de se relacionar

Escolher um endereço é um exercício e tanto de autoconhecimento Morar bem é conceito dos mais subjetivos. E impermanente também, já reparou? Em uma etapa da vida pode significar estar perto da família. Em outra, habitar um imóvel a poucas quadras do trabalho ou, ainda, abrir a janela e curtir o horizonte verde e os passarinhos. Sem dúvida, nossas demandas e desejos são tantos que não cabem em nenhum folheto de empreendimento imobiliário. E, mesmo quando julgamos morar bem, podemos nos surpreender com algo fora do nosso controle que, de repente, muda nossa perspectiva. Como aconteceu durante o período mais duro da pandemia, por exemplo. Quem morava no apartamento pequeno perto do escritório sentiu falta de um cantinho para tomar sol e respirar ao ar livre. Muita gente que vivia em casas confortáveis e espaçosas lamentou o endereço distante dos pais, avós, filhos. Foi uma avalanche de questionamentos. Uma experiência que derrubou certezas individuais e coletivas. O que é realmente importante para mim? Ainda estamos vivendo esse processo. E talvez você também integre o grupo de pessoas que pararam para refletir sobre a seguinte pergunta: o que é realmente importante para mim quando eu tenho a chance (e o privilégio) de escolher um lugar para morar? São tantas as variáveis que talvez seja impossível encontrar um CEP que abrace todas as nossas vontades, sonhos, anseios. Em geral, é preciso listar prioridades: o que cabe no bolso, o que torna meu dia a dia mais prático etc. Mas será que estamos incluindo nesse rol de essencialidades o que nos faz bem de verdade? “Em geral, as pessoas pensam na proximidade do trabalho e nas comodidades que o lugar oferece, mas se esquecem de pensar em qualidade de vida e convívio em comunidade, por exemplo, que são aspectos fundamentais ao bem-estar e à saúde”, diz Antônio Alberto Júnior, idealizador do Vivert, um condomínio fechado em Bom Sucesso, Minas Gerais, pensado para promover o que ele chama de Sete Caminhos de Reconexão ( natureza , alimentação saudável, esporte e lazer, trabalho e leveza, arte e cultura, amizade e transcendência). Para Antônio, desde o grande êxodo rural que aconteceu a partir da década de 1950 no Brasil, a população vem adoecendo mais e hoje sabemos por estudos que isso tem relação direta com a mudança para as cidades e o distanciamento da natureza. “Se o lugar onde moramos influencia nosso jeito de viver, precisamos fazer lugares melhores, que permitam esse contato com a terra, sejam confortáveis e, ao mesmo tempo, promovam mais convivência entre as pessoas”, defende ele. O melhor lugar requer presença Durante as pesquisas feitas para o desenvolvimento do condomínio, pessoas disseram que, quando precisavam se reconectar, elas tiravam férias e iam para outros lugares. “Mas será que dá para viver bem recarregando a bateria apenas uma ou duas vezes por ano?”, questiona Júnior. A aposta dele é a seguinte: precisamos criar lugares que estejam fisicamente preparados para nos oferecer privacidade em espaços rodeados de natureza e, ao mesmo tempo, contem com um projeto de convívio que estimule as pessoas a estarem mais juntas, em almoços comunitários, no coworking, praticando esportes ou em espaços de meditação. Lara Freitas, biourbanista e cofundadora do instituto Programa Permanente Ecobairro, afirma que as cidades têm impactado cada vez mais o cotidiano das pessoas e que isso tem levado a uma busca por mudanças. “A pandemia acelerou esse olhar e, de certa forma, permitiu vários balões de ensaio, como a flexibilização do trabalho em home office ou a experiência de morar na segunda residência, o que magnetizou um movimento coletivo”, comenta. Essas mudanças, é bom dizer, podem se dar de diferentes maneiras. “Às vezes, é uma relocalização simples, dentro da própria cidade, ou seja, mudar para mais perto da escola ou para um bairro mais tranquilo, talvez trocar o apê por uma casa. Às vezes, envolve buscar uma cidade menor, que possibilite outro ritmo. E há quem queira um rompimento com a cidade e a construção de uma vida mais rural”, diz Lara. Cada um precisa descobrir o seu caminho Nessa história, quem não tem a opção de sair da cidade tende a buscar soluções locais para melhorar seu lugar. “Nas comunidades periféricas, o cotidiano difícil impulsiona a solução no aqui e agora: a construção de uma rede de solidariedade, o fortalecimento da comunidade e das relações”, relata Lara. Da mesma forma, pessoas que não pensam em deixar a cidade se mobilizam para redesenhar seus territórios com mudanças singelas, mas significativas. É a pracinha do bairro que ganha novas cores com o mutirão de moradores, o parquinho que vira ponto de encontro de mães e pais, o terreno vazio que ganha uma horta comunitária. Um alento na vida agitada e individualista promovida por prédios, asfalto e barulho. “É importante lembrar que o primeiro espaço de governança da nossa vida é a nossa casa. Precisamos refletir sobre como podemos ter um lar mais saudável e uma comunicação que fortaleça as relações”, argumenta a biourbanista. Nessa jornada, cada um precisa descobrir o seu caminho. Sabe, já morei no mato, já morei no centro de São Paulo. Hoje estou numa mistura desses mundos, na zona periurbana de uma grande cidade, a poucos metros de um pasto de fazenda que me oferece um horizonte verde, um pôr do sol lindo e um silêncio delicioso. Às vezes me sinto no mato . Às vezes, na cidade. E hoje percebo que isso depende mais da paisagem que está dentro de mim do que do lugar onde estou – porque nosso primeiro território a ser habitado está dentro de cada um de nós. Já parou para pensar nisso?

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Conheça as características da decoração oriental de referência chinesa

Conheça as características da decoração oriental de referência chinesa

Tendência valoriza o equilíbrio e mantém nos ambientes apenas o essencial Nos últimos tempos, a decoração de referência chinesa tem caído no gosto do público. Amanda Lima, designer de interiores, explica que isso ocorre porque é uma tendência que valoriza o equilíbrio e mantém apenas o essencial. “Esse momento de pandemia e isolamento social nos fez repensar o modo de viver em nossos lares. Além disso, os espaços cada vez menores exigem essas características aplicáveis”, complementa. Principais características De acordo com Amanda Lima, as principais características da decoração oriental de referência chinesa são as misturas de tons, os tecidos coloridos e as estampas e objetos de dragão. A designer de interiores ressalta que as cores vermelho, preto e dourado se destacam nesse estilo decorativo. Aplicação em casa Em relação a aplicação desse tipo de decoração em residência, Amanda Lima esclarece que as paredes da casa devem ser pintadas de tons vibrantes. Os objetos decorativos também devem ter cores fortes. Ela comenta que vale a pena investir em biombos, quadros de paisagens e grafias asiáticas. Além disso, a designer de interiores menciona que o ideal é que a decoração seja composta por móveis baixos e funcionais. Já a iluminação, deve ser equilibrada entre velas e luminárias chinesas. Elementos naturais Além de todos os itens listados anteriormente, esse tipo de decoração também busca trabalhar com elementos naturais. Amanda Lima comenta que o bonsai, a fonte de água, o bambu e as pedras auxiliam na composição de uma atmosfera de referência chinesa. Cuidados necessários A designer de interiores comenta que um dos cuidados com esse tipo de decoração está ligado à disposição dos móveis. Por se tratar de peças baixas, é importante que elas estejam bem estruturadas em cada ambiente. Com isso, os acidentes domésticos serão evitados. Amanda Lima explica que outra cautela necessária é em relação às cores. Por serem tonalidades fortes, é preciso utilizá-las com moderação. Assim, o local não ficará com um design poluído. Para finalizar, a especialista faz um alerta em relação a sobrecarga de itens decorativos. Segundo ela, o excesso de objetos deixa o ambiente com aparência desorganizada.

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