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‘Foi amor à primeira vista’, afirmam irmãos por parte de pai que se casaram

‘Foi amor à primeira vista’, afirmam irmãos por parte de pai que se casaram

Debby Zutant foi adotada e com a ajuda de um detetive encontrou a família biológica, porém se apaixonou pelo meio-irmão e se casou ilegalmente A americana Debby Zutant, de 50 anos, conheceu Joe, de 37 anos, em 2003 e bastou uma troca de olhares para se apaixonarem. O único problema é que eles são irmãos por parte de pai, e um relacionamento desse tipo nos Estados Unidos é considerado ilegal. Mesmo assim, eles enfrentaram tudo e todos para ficar juntos. Há três anos, eles conseguiram se casar no cartório, mas já estão juntos por 15 anos. Os irmãos por parte de pai Debby e Joe se apaixonaram e conseguiram se casar no cartório depois de anos de união Foto: shutterstock O encontro aconteceu porque Debby resolveu contratar um detetive particular para encontrar seus pais biológicos e possíveis irmãos. “Fui adotada quando tinha três anos e sempre senti que algo estava faltando. Ansiava por encontrar minha verdadeira família”, conta em entrevista ao portal britânico “The Sun”. “Quando me reencontrei com minha mãe e meu pai, ele me disse que eu tinha um meio-irmão chamado Joe”, acrescenta. A americana viu uma foto do irmão e não conseguia parar de encarar a imagem. Como estava curiosa para conhecer mais a família, decidiu entrar em contato com Joe e depois de um bom tempo mantendo contato, Debby conseguiu encontra-lo pessoalmente. “Parece tão clichê, mas quando Joe e eu trancamos olhares, foi realmente amor à primeira vista”, lembra. Na noite seguinte, o rapaz convidou a Debby para jantar, e ela encarou aquilo como um encontro amoroso. Durante a noite, Joe confessou que achava a irmã linda, e essa foi a brecha para eles se declararem um pelo outro. “No nosso segundo encontro, já fizemos amor. Não pareceu estranho, mas sim natural, como se já pertencêssemos um ao outro”, relata a americana. Com medo das críticas, esconderam a relação Preocupada com esse sentimento, Debby resolveu procurar sobre o assunto na internet e descobriu que existiam outras pessoas nessa situação e que isso possui até um nome: Atração Sexual Genética (GSA) – uma condição em que as pessoas se apaixonam por seus parentes com quais não conviveram. O casal conversou sobre o assunto e, na semana seguinte, passou a morar junto, mas a relação foi mantida em segredo com medo das críticas. “Sempre que tínhamos visita, fingíamos que Joe dormia no quarto de hóspedes, e quando íamos a festas de família, fingíamos ser apenas irmão e irmã”, conta a americana. “Infelizmente, nosso pai faleceu três anos depois que nos conhecemos, então ele nunca soube de nós. Joe não contou para ninguém, eu sabia que ele tinha medo do que os outros pensariam.” O amor burlando a lei A revelação para a família só aconteceu em 2014. “Estava muito nervosa quando contei para a nossa família, mas muitos já imaginavam o que estava acontecendo. Todos disseram que enquanto Joe e eu estivéssemos felizes, eles nunca nos julgariam”, expõe Debby. Mesmo sendo ilegal se casar com um irmão nos Estados Unidos, eles conseguiram oficializar a união, pois não possuem o mesmo sobrenome e isso não gerou desconfiança. As pessoas que casam com seus irmãos podem pegar uma pena de prisão de até 15 anos, bem como uma multa de US$ 24 mil (aproximadamente R$ 90,3 mil). “Mesmo sendo contra a lei, nós nos casamos e estamos apaixonados demais para nos importar com isso”, enfatiza a americana. O casal também teve uma cerimônia em Cuba, e quando voltaram para casa a família de sangue e a adotiva fizeram uma terceira festa. “Joe e eu somos irmãos e estamos juntos há 15 anos – casados ​​há quase três anos. Curiosamente, nunca conversamos sobre sermos parentes; é um tabu estúpido que, esperamos, não existirá no futuro. Acho que nosso pai teria nos aceitado, afinal ele gostaria que fôssemos felizes como o resto da nossa família”, aponta Debby. “Você não pode evitar por quem você se apaixona, amor é amor”, conclui.

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Incêndio atrapalha casamento, noivos não desistem de ensaio e fotos viralizam

Incêndio atrapalha casamento, noivos não desistem de ensaio e fotos viralizam

Sara e Michael Kramer estavam com tudo planejado, mas foram pegos de surpresa com essa catástrofe e tiveram que mudar o local da cerimônia O casal Sara e Michael Kramer, do Colorado, nos Estados Unidos, estava planejando se casar na Floresta Nacional de San Juan, mas o plano nos noivos foi interrompido por um incêndio que já dura há dias e devastou mais de 10,5 mil hectares. Em meio a essa confusão, o casal teve de trocar o local da cerimônia, mas tiveram a ideia de fazer um ensaio com essa catástrofe de fundo – e os registros estão fazendo sucesso. Sara e Michael Kramer estão bombando nas redes socais após fazer um saio de casamento com o incêndio de fundo Foto: Divulgação/Alexi Hubbell Photography Segundo informações do portal “MSN”, devido ao incêndio, os noivos mudaram o local do casamento para a propriedade de um parente, longe da zona de evacuação, mas a fumaça e as chamas do fogo ainda eram visíveis ao fundo. Então, o casal juntamente com o fotógrafo Alexi Hubbell decidiu usar o cenário para fazer as fotos de casamento. A profissional postou os registros nas redes sociais, e logo elas viralizaram. “Eu quero agradecer enormemente aos bombeiros que estão tentando conter essa coisa! Sara e Michael deveriam se casar em Cascade Village, mas tiveram que mudar o lugar para uma casa de família no último minuto. Eu sei que as equipes estão trabalhando muito duro para proteger este vale e as casas que há nele, incluindo a que estávamos na noite passada”, escreveu a fotógrafa no Instagram. Ajuda para arrecadar fundos Alexi deixa claro que as imagens não tem o intuito de enaltecer a situação ou minimizar o impacto que o fogo está tendo na cidade e na economia local, sem contar o drama que as famílias que foram evacuadas estão vivendo. “Nós entendemos a dor de todos. Estamos juntos nisso”, afirma. Além de agradecer os bombeiros, a fotógrafa fez questão de compartilhar informações e o contato da Fundação Comunitária que atende a região Sudoeste do Colorado para que seus seguidores possam conseguir doações para o Fundo de Assistência de Emergência da Comunidade. Apenas 15% do fogo foi contido desde que o incêndio foi reportado, no dia 1º de junho, conforme afirmam os bombeiros. Quase 1,4 mil casas foram evacuadas, mas nenhuma estrutura foi perdida até a noite de quarta-feira (13).

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Exposição do relacionamento: pense duas vezes antes de escrever aquele ‘textão’

Exposição do relacionamento: pense duas vezes antes de escrever aquele ‘textão’

Uma declaração de amor nas redes sociais pode não ser uma ideia tão boa assim nesse Dia dos Namorados; casais refletem e psicóloga explica o motivo O Dia dos Namorados já está batendo à porta, e a maioria dos casais já pensa onde e como comemorar a data. Para alguns, postar um “textão” apaixonado nas redes sociais também faz parte do pacote. Mas, como em toda regra existem exceções, há quem questione esse tipo de exposição e fuja dela a todo custo. É preciso que os casais sejam críticos com relação à exposição de seus relacionamentos nas redes sociais Foto: shutterstock A carioca Mayara Vieira, de 24 anos, já decidiu que não fará declaração de amor para o namorado, Alexandre Agostino, em seus perfis da internet. Os dois estão juntos há seis anos e a jovem conta que sempre publicou textos para celebrar os aniversários de namoro e outras datas comemorativas, mas o tempo a fez perceber que essa exposição não era positiva para o relacionamento. “Acho que meus posts deixavam meu namorado na ‘obrigação’ de ter de responder com um texto bonito também”, diz ela, que não foi a única a adotar uma postura mais reservada. A mineira Letícia Amorim, de 26 anos, também decidiu não publicar mais posts desse tipo em seu Instagram e Facebook. Antes, a estudante de nutrição conta que tudo era motivo para fazer um post apaixonado, e ela nem precisava de datas comemorativas para expor o que sente pelo parceiro, Tiago Lasmar, na internet. Juntos há quatro anos e dez meses, a moça diz que suas publicações já renderam até desentendimentos. “Ele detestava, sempre dizia que era muita exposição e que isso atraía energias negativas para nós, o que acabava sendo verdade”, afirma. Mas o que dizem os especialistas? Mayara Vieira diz que, no passado, tudo era motivo para fazer “textão” nas redes sociais: até um passeio no parque! Foto: Arquivo pessoal Mais do que só uma questão de gosto e opinião, expor o relacionamento nas redes sociais pode ser prejudicial para o casal, como explica a psicóloga Priscilla Gianneschi Navarro. Se você já está pensando no que vai escrever no dia 12 de junho, então, é bom ficar ligado. Segundo a psicóloga, no universo virtual, em que as pessoas se comparam o tempo todo e existe uma “competição” na qual cada um quer provar que é mais feliz que o outro, fazer “textões” e postagens constantes contribui para alimentar a imagem de um relacionamento perfeito, que nunca vai existir, e essa expectativa pode gerar frustrações. “Alimentar a ideia de uma perfeição inexistente e se deparar com uma realidade não tão perfeita assim é a receita para não se sentir satisfeito nunca, tanto consigo, quanto com o parceiro. Quanto maior a expectativa, maior a comparação e a cobrança para se aproximar da ideia vendida – o que seria humanamente impossível – e maior a sensação de frustração e fracasso. Em seguida, as sensações de insegurança, incapacidade, ciúme, insatisfação, entre outras, podem aparecer e passar a ser motivos de discussão entre o casal”, argumenta. Mayara entende bem o que é isso. A carioca conta que não lembra exatamente quando foi que resolveu deixar de fazer os posts na internet, mas acredita que, depois que deu uma controlada no que compartilha, o relacionamento ficou melhor. “Quantos casais brigam o tempo todo, mas nas redes sociais estão se amando? Tudo nas redes sociais é perfeito, é uma disputa de ego e de quem se declara mais. Meu namoro é tão sólido que percebi que não precisava disso. O que nós sentimos um pelo outro basta”, afirma. Letícia também explica que depois de passar por um momento delicado, em que precisou fazer um transplante de córnea, percebeu que seu namorado a amava e não precisava ficar expondo esse carinho na internet. “Ele foi a todas as consultas comigo, mesmo morando a 100 km de distância. Outra prova foi se dividir entre a faculdade e o hospital quando me internei devido a um problema de saúde, por 23 dias”, diz. Letícia Amorim e Tiago Lasmar se conheceram na Universidade Federal de Ouro Preto, onde estão cursando a graduação Foto: Arquivo pessoal Nos dois casos, os rapazes se incomodavam com a quantidade de declarações, e isso tudo mudou depois que as meninas resolveram deixar para falar o que sentem pessoalmente. Isso não significa, porém, que todos os casais devem banir as redes sociais no que diz respeito ao relacionamento, de acordo com a psicóloga. “A distância entre o saudável e o patológico é a mesma entre o remédio e o veneno – está na dosagem!” Priscilla afirma que tudo em excesso, seja para mais ou para menos, é problemático. O importante é saber encontrar um equilíbrio, “que não gere dependência ou qualquer outra manifestação de desconforto ou sofrimento” entre ninguém do casal. As redes sociais, inclusive, podem ser aliadas do relacionamento. “As tecnologias permitem manter o contato mesmo quando o casal se distancia fisicamente em viagens ou quando mora em locais distantes – por meio de videochamadas ou mensagens instantâneas”, defende a especialista. Com maturidade e diálogo, o casal pode encontrar a melhor saída para lidar com a internet e a exposição que é gerada automaticamente. No caso de Letícia, por exemplo, isso fez a diferença. “Hoje, entendo que os sentimentos devem ser demonstrados no dia a dia, nas atitudes, e não em textos nas redes sociais. Não digo que é errado, longe disso, mas prezo pelas demonstrações em pequenas atitudes”, diz a moça. Ela bem sabe a diferença que fez em seu relacionamento saber dosar a exposição nas redes sociais e o quanto o uso das tecnologias foi benéfico para seu relacionamento. Ela conta que o namorado foi fazer trabalho voluntário em outro país por um tempo, e as redes eram a única forma que tinham de ficar juntos. “Ele chegou a fazer trabalho voluntário na Índia, e a cada semana que ficava lá, mandava uma surpresa para mim”, conta. É por isso que Priscilla reforça que “compreender a necessidade da exposição de ambos, ou de um, e a necessidade de resguardo do outro é uma forma de iniciar a conversa de maneira assertiva e buscar uma solução comum e confortável para ambos”, para que o relacionamento como um todo possa usufruir das tecnologias e redes que estão à disposição.

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Continua solteira? Saiba como superar todos os seus medos de se relacionar

Continua solteira? Saiba como superar todos os seus medos de se relacionar

Criar expectativa, ter muita ansiedade e medo se ser traída, não querer se adaptar a uma nova família são motivos pelos quais você pode estar solteira Mais um Dia dos Namorados está chegando e você não entende por que continua solteira? Uma pesquisa realizada este ano pelo Match Group LatAm aqui no Brasil indica quais são os principais medos que impedem as pessoas de começar um relacionamento sério. Expectativa, ansiedade, traição, família e perda da independência estão entre os principais motivos. Mas é possível, sim, ultrapassar esses obstáculo e dar uma chance para o amor. Você está solteira por que alguns medos te impede de seguir em frente em uma relação? Veja dicas de especialista Foto: shutterstock Os motivos que levam uma mulher a ficar solteira são vários. A pesquisa realizada por esse grupo, que é detentor de diversos aplicativos de relacionamento como o ParPerfeito, indica que 34% dos solteiros têm medo de que o relacionamento não atenda as expectativas que criaram, 32% têm medo de se apegar muito a pessoa e depois ser largada, 16% sentem receio de ser traída, 10% não querem perder a independência e 6% não querem ter de se adaptar à família do outro. Para a consultora de relacionamento do Match Group LatAm, Marina Simas, esse estudo indica que as pessoas estão mais exigentes, criando muitas expectativas, e também estão se mostrando mais ansiosas, com medo de ter um amor não correspondido ou de ser abandonadas ou traídas. “O importante é ter em mente que nas relações, você não consegue ter controle sobre o outro. São duas pessoas interagindo e agindo de acordo com os seus valores, interesses, grau de exigência, expectativas e modelos de relacionamento”, afirma. Se algum desses medos é o que te trava na hora de conseguir concretizar um relacionamento e deixar de ser solteira, saiba que é possível superar esses fantasmas. Como não criar expectativas? Isso é possível? O essencial é buscar conhecer a pessoa como ela realmente é e não fantasiar nela tudo o que você gostaria que ela fosse. “É preciso perceber se existe um interesse e vontade de ambos os lados para construir uma relação, deixar que o relacionamento flua de forma gradativa e constante, permitindo que vocês vivam experiências e histórias que conectem ambos”, indica Marina, que acrescenta que o desejo também é uma peça importante. Os sites e aplicativos de relacionamento estão muito populares, e, se você estiver em algum para deixar de ser solteira, tente escolher pretendentes que aparentam ter interesses em comum, assim fica mais fácil de manter uma conversa e partir para um encontro real. Caso busque algo sério, procure por plataformas que tenham esse intuito e não entre naquelas que o foco é o sexo casual. Eu me apego com facilidade, e agora? Como lidar com as frustrações? Ter outras coisas na mente ajuda a não se apegar com facilidade, portanto não pense que o mundo se resume a isso Foto: shutterstock “Existem pessoas que são extremamente carentes. Aquelas que você fala ‘oi’ e elas já se apaixonam. Se você é assim, para evitar esse comportamento, é essencial que tenha outros propósitos na vida, como um trabalho que goste, amigos, hobbies, pois tudo isso gera certa autonomia e pode ajudar a não se apegar tanto a outra pessoa”, explica a consultora de relacionamento. Além disso, é preciso ficar atenta se a pessoa com quem você está conversando está te dando respostas positivas, se o interesse é recíproco sobre você deixar de ser solteira. A grande questão, segundo a especialista, é que as pessoas não vivem mais com a ideia do “até que a morte os separe”, mas, sim, com o “que seja eterno enquanto dure”, e isso pode gerar mais situações de abandono, rejeição e traição. “O diálogo é o que vai construir um alinhamento das expectativas. Precisamos lembrar que a frustração faz parte da vida. A questão é como lidar com ela e definir se devo fazer ajustes ou sair da relação, pois sempre existem ambas as opções. A maturidade ajuda bastante a ter mais tolerância, a ser paciente, e assim por diante”, diz Marina. Dá para se livrar do medo de ser traída? As pessoas que possuem esse receio podem já ter passado por isso em algum momento da vida ou “sentem uma vontade de trair dentro delas” e tem medo que o parceiro sinta o mesmo. Essa sensação também pode vir de terceiros. Por exemplo, tem pessoas que presenciam uma traição em casa, entre os pais, ou tem contato com amigas que passaram por isso. Como são situações próximas, ela acaba achando que pode passar pela mesma coisa. “Esse medo não agrega em nada. O importante é buscar construir uma relação com qualidade, investindo em projetos em comum, fortalecendo a relação e buscando uma vida afetiva e sexual dinâmica”, fala a especialista. Namoro significa perder a independência? Começar um relacionamento não significa que você perderá a sua independência, é preciso manter a individualidade Foto: shutterstock A resposta é claramente “não”! Isso também vale para o casamento. “Considero que um relacionamento saudável e com qualidade é aquele em que ambos têm a sua individualidade respeitada e uma parte comum que chamamos de conjugalidade”, explica Marina. “Somente o namoro ou casamento simbólico, em que ambos se misturam e fazem tudo grudados, faz com que percam a independência e autonomia, que são essenciais para o ser humano”, acrescenta. É normal ter receio de ter que se adaptar com a família do outro? Tenha claro que cada família tem um jeito de funcionar, umas são mais protetoras e outras mais desligadas. Em umas é possível ter uma comunicação fácil e clara, já em outras o que prevalece são os segredos. “Cada um vem com seu modo de ver o mundo a partir de sua criação e valores. Cabe ao casal saber lidar com essas diferenças. Quando existem questões muito diferentes ou uma rigidez muito grande, isso pode ocasionar dificuldades ou conflitos na relação”, alerta a especialista. O novo casal precisa saber lidar com a situação de cada família e ver como isso vai ser refletido na relação. Tem pessoas que são muito apegadas a família, nesse caso, é complicado manter o relacionamento, mas não significa que é impossível, cabe a cada um avaliar se o melhor é tentar ou largar de mão e continuar solteira.

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Você é controlada sem perceber? Saiba identificar um relacionamento abusivo

Você é controlada sem perceber? Saiba identificar um relacionamento abusivo

Mulheres falam sobre as experiências que tiveram, e psicóloga dá dicas de como superar esse problema que muitas vezes não é nem identificado Tudo pode começar como um abuso disfarçado de afeto e preocupação: “Se você deixar de ir à aula, podemos ficar mais tempo juntos”; “Vou te amar mais se você emagrecer, sabia?”; “Não sou ciumento, mas o que vão pensar de você se for vista conversando com um amigo?”; “Melhor trocar essa roupa, vão ficar te olhando na rua”. É muito difícil identificar que estamos em um relacionamento abusivo porque essas situações acabam se tornando “comuns” e você pode passar a não perceber que está sendo controlada. Mulheres dão relatos de como é viver um relacionamento abusivo e contam o que tiveram que abrir mão pelo parceiro Foto: shutterstock Muitas mulheres passam por isso e só percebem que estavam em um relacionamento abusivo quando conseguem colocar um ponto final na relação. A estudante universitária Amanda*, de 24 anos, deixou de comemorar aniversários de amigos, de viajar e de ir a shows das suas bandas favoritas porque o ex-namorado queria controlar as pessoas com quem ela poderia conviver, os lugares onde poderia frequentar e até as postagens que deveria fazer nas redes sociais. “Deixei de fazer coisas que eu adorava por ele.” Durante os cinco anos de relacionamento, Amanda passou por diversas situações complicadas devido ao controle excessivo do rapaz. “Um dia, postei uma foto com um vestido que tinha uma fenda na perna. Ele disse que estava muito sexy, ficou irritado e não falou direito comigo até eu excluir a publicação”, conta. Mas a principal cobrança era em torno dos amigos. “Ele costumava perguntar por que eu ainda falava com pessoas que ele já tinha pedido pra eu parar de conversar.” Fora isso, o ex-namorado de Amanda não sabia respeitar a privacidade dela. “Ele sempre queria mexer meu celular para ver com quem eu conversava e bloqueava pessoas que ele não gostava”, conta, e lembra que também existia uma cobrança frequente sobre como as fotos do casal eram publicadas nas redes sociais. “Se eu demorava para postar algo ou se publicava apenas em uma das minhas redes sociais, ele falava que parecia que eu queria esconder de algumas pessoas que tinha um namorado”, diz Amanda. “Uma vez, fiz uma declaração para ele em apenas uma rede, ele me ligou agradecendo, mas disse que tinha ficado chateado porque eu só tinha postado em um lugar”, acrescenta. Quais os tipo de abuso? Patrícia Cavalari Nardi, psicóloga clínica e especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental, explica que um relacionamento abusivo acontece quando existe um padrão de comportamentos destrutivos e violentos que são usados para exercer controle sobre a vida do outro, tirando a liberdade e a individualidade da pessoa. Segundo a especialista, as formas mais frequentes de violência são: Violência psicológica, na qual a pessoa é humilhada, sofre xingamentos, é vítima de ciúmes e controle, tem sua sanidade mental questionada, é afastada do convívio de outras pessoas, é humilhada e perseguida; Violência moral, em que a pessoa é exposta online e off-line, sofre calunia e difamação; Violência física, em que a pessoa pode ser empurrada, receber tapas, socos, chutes, ser agredida com objetos, incluindo armas de fogo; Violência sexual, em que a pessoa pode ser obrigada a ter práticas sexuais que não consente e/ou não gosta, é pressionada para fazer sexo, o parceiro se recusa a usar preservativo e/ou proíbe métodos contraceptivos; Violência patrimonial, talvez a menos conhecida, mas é muito importante saber que existe. O agressor tem controle sobre o dinheiro da vítima, não autoriza determinadas compras, destrói objetos da vítima, vende objetos sem autorização, não autoriza que a pessoa trabalhe ou tenha renda própria, e isso torna ainda mais difícil para a vítima terminar o relacionamento. Ciclo vicioso O grande problema é que muitas vezes é difícil identificar que você está sofrendo com um relacionamento abusivo, pois essa situação entra em um ciclo vicioso. A psicóloga explica que esse ciclo pressupõe três fases: O estresse, no qual o agressor faz acusações e desrespeita a vítima, desqualifica suas escolhas e gostos individuais e a vítima vive tentando evitar a “explosão” de raiva do agressor; A explosão, em que a violência “ultrapassa os limites usuais” e é quando as agressões mais graves acontecem; A calmaria, quando o agressor pede perdão, promete mudança de comportamento, ou consegue jogar a culpa na vítima e ela o perdoa. Nessa etapa, a relação abusiva entra em uma espécie de “lua de mel” até que o ciclo comece novamente. “Já vi muitos casos de relacionamentos abusivos em que a vítima acreditava que deveria continuar com o parceiro porque merecia passar por isso, pois o abuso a fazia acreditar que ela era uma pessoa difícil de ser amada e, então, nunca encontraria outra pessoa”, revela Patrícia. “Outra crença é a de que ‘o amor vence tudo’. A vítima acredita que o seu sentimento de amor, paciência e submissão trará a mudança de comportamento do agressor. Nós sabemos que isso não é verdade e que faz parte das crenças distorcidas”, completa. Quando há abuso no relacionamento, isso gera um ciclo de instabilidade em que você se estressa e depois acostuma Foto: shutterstock Amanda é um exemplo de mulher que demorou para conseguir tomar uma atitude, aceitou por muitas vezes as desagradáveis situação achando que o ex poderia melhorar. “Teve uma vez em que falei que tinha decidido fazer uma tatuagem, e ele me disse que terminaria comigo se eu fizesse. No sexo, eu gostava de fazer o ‘básico’. Ele sempre pedia pra eu fazer coisas diferentes, mas eu nunca queria. Quando ele insistia, eu fazia porque me sentia culpada por não agradar e por não deixá-lo satisfeito”, desabafa. O que também colaborou para a estudante aguentar o relacionamento abusivo foi o modo de persuasão do ex-namorado, que utilizava táticas para conseguir mexer com as emoções dela e, dessa forma, controlava a situação. “A justificativa desse controle todo era sempre algo que me fazia acreditar que ele estava certo. Ele sempre me dizia: ‘acho que isso não é bom pra você’ e acaba me convencendo disso.” Diferentes experiências Quem já passou e continua passando por uma situação parecida é a designer Antonella*, de 25 anos. Tanto no relacionamento anterior quanto no atual, ela se sente que já foi podada em diversos aspectos. “Meu namorado já pediu para eu falar menos – sou faladeira – e vive dizendo que sou ciumenta demais. Na verdade, sou sim, e acho que acabo contribuindo para certas atitudes dele”, afirma, e ainda acrescenta que quando está tomando uma bebida alcoólica ele tira o copo dela, sendo que ele também bebe, além disso, já chegou a esconder o celular dela por ciúmes. “Várias vezes achava que eu estava fazendo as coisas todas erradas, tentava mudar o meu jeito de ser. Sempre brigamos por ciúmes e em algumas situações já me senti inferior e que não sou boa o bastante para ele”, diz Antonella que, apesar de tudo isso, segue firme no namoro por acreditar que depois dessas experiências não se trata mais de um relacionamento abusivo. Como se livrar dessa situação? É possível se livrar dessa desagradável situação, basta procurar ajuda da família e amigos e também de um profissional Foto: shutterstock Sair de um relacionamento assim sozinha é muito difícil, por isso a especialista coloca como fundamental a busca por uma rede de apoio. “O primeiro passo é procurar ajuda de amigos e familiares e também de um psicólogo, pois cada um tem um papel importante no auxílio da vítima”, indica a especialista. As pessoas próximas vão dar apoio, fazendo a pessoa se lembrar de que ela é querida e amada e que terá companhia em momentos difíceis. Já o psicólogo tem a função de abrir os olhos da vítima, para que ela tome consciência do problema e passe a entender o ciclo de abuso, assim conseguirá planejar o término do relacionamento e ainda pensar em medidas de autoproteção, sem deixar de trabalhar a autoestima para conseguir seguir em frente sem grandes traumas. “As pessoas em situações de violência podem ter muitos traumas. A vítima pode chegar a desenvolver quadros de adoecimento mental, como depressão, ansiedade, ataques de pânico, transtorno do estresse pós-traumático e, em casos mais graves, pode levar a tentativa de suicídio”, alerta Patrícia. Por isso é importante conversar sobre o assunto. Se estiver passando por um relacionamento abusivo, não guarde para você. Tenha claro que ninguém é obrigado a aturar uma relação nesses moldes e que é possível, sim, seguir em frente. “A psicoterapia é fundamental para quebrar o padrão de relacionamento abusivo e para não deixar que isso se repita na escolha de um novo parceiro e no desenvolvimento de novos relacionamentos”, relata a psicóloga. Você precisa repensar a sua relação Ficou na dúvida de como anda o seu relacionamento? Para te ajudar a repensar nas atitudes do parceiro, o Delas listou algumas situações que podem indicar se você está ou não passando por situações que caracterizam a relação como abusiva. Vale ressaltar que nada substitui a avaliação de um profissional. Caso acredite que está em um relacionamento abusivo ou se todo mundo te diz isso e você reluta em aceitar, procure por ajuda, pois se livrar disso será libertador. “Quando separei, me senti triste porque fazíamos tudo juntos, mas depois percebi que estava mais acostumada com a presença dele do que curtindo o relacionamento. Cheguei a conclusão de que sou uma mulher independente e não preciso estar acompanhada pra ser feliz”, completa Amanda. *Identidade foi preservada a pedido da pessoa

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‘Odeio o celular porque meus pais não saem dele’, desabafa aluno em redação

‘Odeio o celular porque meus pais não saem dele’, desabafa aluno em redação

Texto foi compartilhado por uma professora de segunda série, que disse que o aluno não foi o único a falar sobre uso do celular; post viralizou nas redes A nova geração pode ser conectada, mas não significa que ela deixou de valorizar o convívio fora da tela do celular. Uma redação de um aluno de segunda série viralizou após ser postada por sua professora no Facebook. “Eu não gosto de celulares porque meus pais passam o dia todos neles”, escreveu o estudante. Apesar de ter postado só uma, professora afirma que redação não foi a única: outras quatro escreveram o mesmo Foto: shutterstock A redação foi feita depois que Jen Adams Beason, uma professora de segunda série nos EUA, pediu que seus alunos escrevessem sobre uma invenção da qual não gostavam, explicando seus motivos. “De 21 alunos, quatro falaram sobre o celular”, disse ela no Facebook, onde postou um dos textos na íntegra. A identidade do aluno não foi divulgada, mas, junto com o texto, ele fez um desenho de um telefone celular junto com uma carinha brava, acompanhada da fala “eu odeio isso”. O post recebeu quase 300 mil compartilhamentos no Facebook e também viralizou no Twitter. As reações ao desabafo foram unânimes: tristeza pela situação da criança. “Isso é simplesmente triste. Mas muito verdade! Eu me pego fazendo a mesma coisa quando estou com o meu filho, mas olho para ele e percebo que meu tempo com ele é muito mais precioso do que o que quer que eu esteja vendo na tela”, escreveu um usuário. “Isso partiu o meu coração. Nós precisamos sempre aprender a passar tempo não apenas com as nossas crianças, mas com nossos cônjuges e família, sem precisar sempre olhar o celular”, escreveu outra usuária. Já outra afirmou que espera que os pais da criança que redigiu o texto “acordem” e se interessem mais pelo filho depois de ler o que ele escreveu. Desabafo “Se eu tivesse que te contar qual invenção não gosto, eu falaria que não gosto do celular. Eu não gosto do celular porque meus pais ficam nele todo o dia. Usar o celular pode ser um péssimo hábito, às vezes. Eu odeio o celular da minha mãe e queria que ela nunca tivesse tido um”, dizia a redação completa compartilhada por Jen nas redes sociais.

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‘Você não tem papai’: comentário sincero de criança faz amizade de mães acabar

‘Você não tem papai’: comentário sincero de criança faz amizade de mães acabar

A mãe da criança que soltou essa frase buscou a opinião de outras mulheres As crianças costumam ser muito sinceras, e a inocência delas impede que tenham certos filtros na hora de afirmar ou perguntar algo. Em um fórum da “Mumsnet”, uma mãe conta que uma amiga parou de falar com ela, acabando com uma amizade de anos, depois que sua filha fez um comentário sobre o pai ausente do seu amiguinho. Amizade entre mães termina após a filha de uma delas dizer ao filho da outra que ele não tem um pai Foto: shutterstock  Segundo informações do portal britânico “The Sun”, a criança que fez o comentário tem seis anos, o filho da amiga tem quatro anos e os pequenos sempre foram bons amigos. Na verdade, a amizade começou com as mães, que já se conheciam antes deles nascerem. “Eles são melhores amigos e se dão muito bem brincando juntos. Ela [a amiga] é mãe solteira e não tem nenhuma contribuição do pai da criança por decisão dela. O filho não sabe quem é o pai dele e novamente é uma decisão dela”, explica a mulher no fórum. Situação constrangedora Entretanto, a amizade acabou depois que, durante um passeio, a menina falou para o amigo: “Você não tem papai”. A amiga da mãe da garota pediu para que ela dissesse a filha para não fazer um comentário parecido novamente. Mais tarde, no mesmo dia, ela recebeu uma mensagem da mãe do menino dizendo que o filho estava arrasado. A mulher explicou a filha dela estava arrependida de ter dito aquilo e que ela não fez por mal. A resposta que recebeu é que o contexto não importava e que aquilo nunca deveria ter sido dito. Depois disso, a mãe solteira parou de falar com a antiga amiga. “Eu não tenho mais notícias dela e posso imaginar que ela está dizendo a todos que somos horríveis”, desabafa a mãe da menina. “Sei que é um assunto sensível para ela, mas você não pode esperar que as crianças entendam isso”, completa. Busca por outras opiniões Ela expôs o assunto no fórum para saber a opinião de outras mães. “Bem, ela não terá muitos amigos tão cedo porque as crianças falam sobre as famílias uma vez que começam a perceber que elas não são todas iguais”, pontua uma internauta. Outra diz: “Eu tenho um filho de oito anos que não tem controle do que ele está dizendo (apesar de todas as tentativas de fazê-lo ser mais moderado). As crianças são danadas e dizem coisas inapropriadas”. Muitas pessoas não aprovam a atitude da mãe que se afastou e acreditam que não vale a pena se esforçar para tentar recuperar a amizade.

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‘Me sinto sexy no meu corpo’: Plus size dá lição de autoestima após bullying

‘Me sinto sexy no meu corpo’: Plus size dá lição de autoestima após bullying

Por muito tempo, a ativista canadense se sentiu envergonhada em mostrar o próprio corpo, mas hoje incentiva que outras mulheres façam o mesmo Um ativista plus size que superou o bullying aprendendo a amar o próprio corpo está inspirando mulhares a abraçarem suas formas. Julianna Mazzei, de 25 anos, mais conhecida nas redes como “Jewelz”, deixou de ter vergonha de falar sobre o peso e posar com roupas curtas. Antes de ser ativista pela positividade corporal, Julianna Mazzei sofreu bullying por causa do peso e aparência Foto: Reprodução/Instagram  A jovem, que mora em Toronto, no Canadá, publica fotos no Instagram e escreve na legenda sobre a luta para se aceitar. “Até os 23 anos, eu me odiava. Ao encontrar inspiração online, e sabendo quem eu sou e o que preciso fazer, eu precisava começar a aceitar quem eu era”, conta. Até aquele momento, Jewelz havia sofrido muito com bullying, o que a deixava insegura em mostrar seu corpo. “Posso citar um dicionário completo de nomes”, diz. “Quando as pessoas estão fazendo comentários sarcásticos sobre você pelas suas costas é mais difícil se defender e dizer o que precisa ser dito.” Ela também conta que um namorado terminou o relacionamento por ela “não ser saudável”, o que afirma ser mentira. “Nunca tive um médico me dizendo que eu tinha que mudar minha dieta ou que precisava perder peso. Tive um médico me disse que eu estava gorda, mas nunca algo como, ‘Bem, você precisa perder peso porque sua saúde está em risco’”. Inspiração Apesar dos comentários intimidadores, a ativista aprendeu a aceitar o corpo e aceitar também que veste roupas de tamanho 56. Por causa disso, ela decidiu que seria uma boa ideia começar a publicar fotos no Instagram. “Me sinto sexy no meu corpo e sinto que todo mundo deveria”. Seja mostrando o corpo ou com hashtags nas redes sociais, Julianna Mazzei continua defendendo sobre a positividade corporal e incentivando o amor próprio, mantendo o objetivo de “lembrar as mulheres de que também podem de sentir bonitas e que nem sempre precisam estar de acordo com o padrão das modelos.” Meme No ano passado, a ativista já havia chamado atenção quando se tornou a mulher nua a frente de um meme positivo feito por internautas. A montagem levava a seguinte frase: “Existe uma bela sereia em todos os corpos e tamanhos” “Eu quis fazer esse ensaio [da foto acima e que foi usada no meme] para expressar como eu me sinto com meu corpo agora”, explicou a jovem em entrevista ao site “Yahoo Lifestyle”. Jewelz disse ainda que a fotografia representava amor próprio, aceitação e beleza, principalmente depois de ter superado o bullying.

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Sono do seu filho interfere no desempenho escolar; saiba como ajudar

Sono do seu filho interfere no desempenho escolar; saiba como ajudar

Horário das escolas já não são os melhores para as crianças e muito menos para os adolescentes, então uma ajudinha dos pais é sempre bem-vinda As últimas semanas de janeiro já estão aí, e, como é de costume, logo voltam as aulas das crianças e adolescentes. Após um período de descanso, muitos alunos – e também muitos pais – vão sofrer com o despertador tocando logo cedo para acabar com o sono, e o horário que isso acontece pode interferir diretamente no desempenho de seu filho na escola. Qualidade do sono interfere no desempenho escolar das crianças, já que o descanso está ligado à atenção e memória Foto: Pexels De acordo com a presidente do Departamento Científico de Medicina do Sono da Sociedade Brasileira de Pediatria, Lucila Bizari Fernandes do Prado, as crianças e os adolescentes são beneficiados pelo sono pelo fato dele servir tanto para o crescimento quanto para fixar a memória e organizar os fatos. Sendo assim, uma criança que dorme mal tem a percepção e a memória alteradas. Por outro lado, uma boa noite de sono, com quantidade e qualidade adequadas, proporciona um melhor aprendizado. Entretanto, solucionar o problema do sono de seu filho pode ser mais complexo do que parece. Primeiro de tudo, os pais precisam saber que cada criança tem uma necessidade diferente, que vai de acordo com a genética. Algumas crianças são mais vespertinas, enquanto outras, matutinas, e essa variação é completamente normal. Isso quer dizer que alguns de nossos filhos vão, sim, se sentir mais dispostos de noite e achar bem ruim ter de acordar cedo. De acordo com Lucila, o melhor seria seguir a tendência da criança na hora de escolher o período em que ela vai estudar. Se os pais percebem que o filho não gosta de acordar cedo, mas se apresenta bem disposto de noite, o período da tarde pode ser a melhor opção. Por outro lado, há aquelas crianças que naturalmente acordam cedo, então o período da manhã não será um desafio. Entretanto, quem é pai sabe que nem sempre é possível escolher o período em que a criança vai estudar. “O horário fechado das escolas prejudica muito. O que a gente indica é que as escolas coloquem menos aulas pesadas no começo, que comecem o cronograma com atividades mais tranquilas e que despertem mais a criança, como educação física e música.” Adolescentes sofrem mais Quando o assunto é horário dos adolescentes, o problema fica mais complexo ainda. Muitas escolas destinam o período matutino para os alunos desta faixa etária, mas a tendência natural do adolescente é dormir e acordar tarde – ou seja, o aluno é obrigado a fazer um horário que naturalmente não é o dele. Para piorar tudo, os filhos nessa idade estão mais rebeldes, então não gostam de obedecer as ordens dos pais. Os eletrônicos, a internet e as redes sociais são mais um problema que os pais e os próprios filhos precisam enfrentar. Para os adolescentes é legal ficar acordado até tarde, às vezes eles têm até mais privacidade para conversar com os amigos, mas essa estimulação toda acaba adiando ainda mais o início do sono. “A menina ou menino acaba com um sono mais demorado do que deveria ser, e é difícil dos pais controlarem. Muitos dos filhos têm os próprios quartos e aparelhos eletrônicos, e a forma como a mãe ou o pai interfere pode ainda desencadear uma briga ou instabilidade.” Uso de eletrônicos, principalmente momentos antes da criança ou adolescente ir para a cama, dificulta ainda mais dormir Foto: Pixabay Lucila alerta que é delicado fazer proibições a adolescentes, então o ideal é tentar mostrar aos jovens os benefícios de uma boa noite de sono. “Por mais que você queira colocar hábitos, eles são rebeldes e dificilmente vão escutar os pais. É difícil mesmo. O que é possível fazer é conscientizar sobre o que o adolescente sente do próprio organismo e da importância de um sono tranquilo para um rendimento melhor. Mas deve ser abordado com delicadeza, para que os filhos não levem para o lado negativo”, recomenda a especialista. Os distúrbios do sono, como a apneia e o ronco, também podem afetar crianças e adolescentes e prejudicar a qualidade do repouso. Muitas vezes, a pessoa que sofre com esses problemas até dorme a quantidade de horas necessárias, mas não consegue descansar efetivamente porque acorda várias vezes, algumas sem até perceber que despertou. Quando isso acontece, é fundamental procurar a ajuda de um profissional. Como ajudar? Deixar a luz do sol entrar no quarto pode ser uma boa ideia para ajudar as crianças e adolescentes mais sonolentos a despertarem melhor. Há também outras formas pontuais, remédios que podem ser usados para quem sofre demais, mas isso quem pode prescrever é apenas um especialista. Os pais podem ficar de olho no ambiente em que o filho dorme. Lugares quentes demais ou frios demais prejudicam o descanso e podem fazer com que a pessoa acorde no meio da noite. Ambientes barulhentos também não são nada legais para quem precisa dormir. Outro ponto importante são os hábitos alimentares da criança ou adolescente. Ingerir muita comida ou alimentos pesados no período da noite faz com que o organismo trabalhe mais, focando na digestão, então o corpo não vai descansar como deve. E mesmo que bebidas alcóolicas não sejam indicadas para menores de 18 anos, alguns adolescentes se aventuram na bebida antes mesmo de completar essa idade. É importante alertar para os filhos sobre os riscos do álcool, que incluem insônia mesmo gerando, incialmente, maior facilidade para dormir. E além de ficar atento com o horário que os filhos estão indo dormir e a quantidade de horas que estão descansando, a mãe e o pai de crianças menores também devem se preocupar quando programam passeios noturnos. Claro que os pais não devem interromper a vida social após a chegada de uma criança, mas o filho precisa de uma rotina. Sair vez ou outra com a criança não tem problema, mas isso não pode se tornar rotina, muito menos nos dias em que a criança tem escola.

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Entenda a importância do teste da orelhinha

Entenda a importância do teste da orelhinha

O exame permite identificar problemas auditivos precocemente e encaminhar o bebê para um tratamento adequado. Saiba mais Após o nascimento é preciso fazer uma série de exames para garantir a saúde do bebê. Entre eles está o teste da orelhinha, ou triagem auditiva neonatal. Assim como o teste do pezinho, o exame é rapido e permite identificar se o recém-nascido tem algum problema auditivo. O teste da orelhinha passou a ser obrigatório nas maternidades do país em agosto de 2010 Foto: Shuttersock De acordo com a fonoaudióloga Andreia Abrahão, fazer o teste da orelhinha é essencial para que possíveis problemas sejam identificados rapidamente. “Não identificar um déficit auditivo precocemente, além de prejudicar a formação da linguagem, é algo que costuma comprometer o desenvolvimento social e emocional da criança”, explica. Importância de ouvir bem Andreia explica que ouvir bem é muito importante para que a criança conseguia desenvolver a linguagem. Segundo ela, a partir do quinto mês gestacional o órgão auditivo do bebê já está formado e ele é capaz de ouvir os sons fora da barriga. “Assim quando ele nasce, identifica os sons e principalmente a voz da mãe. Com o passar dos primeiros anos de vida, a linguagem se aprimora”, diz. Quando uma deficiência auditiva é identificada assim que o bebê nasce, é possíve encaminhar imediatamente para um tratamento especializado. “Atualmente há tecnologia para praticamente todos os casos, permitindo que o bebê seja protetizado precocemente e tenha acesso ao som, desenvolvendo sua comunicação de uma forma muito parecida com uma criança ouvinte”, explica. Por isso, é tão importante fazer o exame. Como é feito O exame é rápido e indolor e muitas vezes é realizado enquanto a criança está dormindo. “O procedimento é pouco invasivo e os pais podem acompanhar. Encostamos na orelha da criança um pequeno fone de ouvido que emite um som de baixa frequência e mede as respostas que são emitidas pela orelha interna da criança”, explica. Se o diagnóstico for positivo, encaminha-se a criança para um médico otorrinolaringologista, que irá orientar qual o melhor tratamento para o problema. Histórico O teste da orelhinha é obrigatório nas maternidades do Brasil desde agosto de 2010. Antes desse período, apenas crianças de grupos de risco, como prematuros, bebês abaixo do peso, que possuem alguma síndrome ou que tiveram alguma infecção durante o desenvolvimento na gestação faziam o teste. No entanto, isso fez com que muitos recém-nascidos não fossem devidamente diagnosticados e encaminhados para tratamento.

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