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Mulheres são maioria entre os que buscam complemento de renda

Mulheres são maioria entre os que buscam complemento de renda

É crescente também o número de mulheres chefes de família no país, 48% dos lares brasileiros são comandados por mulheres Já tem um tempo que conseguimos observar a mulher muito mais ativa, influente e decisiva na sociedade e isso não só como a mãe ou esposa, mas, como profissional, ocupando cargos de liderança em diferentes mercados e sendo responsável pela construção de uma sociedade muito mais inclusiva. Hoje, a mulher ocupa a posição que ela achar que deve e passou a ser a responsável pelo desenvolvimento financeiro das famílias no Brasil. De acordo com dados recentes divulgados por instituições como o Grupo Globo e o IBGE, hoje, no país, mais de 48% dos lares brasileiros têm mulheres como chefes de família, sendo elas, as principais responsáveis pelo sustento da casa e dos filhos. O número representa quase o dobro do percentual levantado em 1995 ― que era de 25% ― e tende a aumentar ainda mais quando olhamos para os 20,65 milhões de lares de baixa renda no país, dos quais 81,6% são chefiados por mulheres. Mesmo cada vez mais estando a frente de suas famílias, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PnadC), realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), as mulheres formam 44% da força de trabalho do Brasil, mas também são a maioria entre os desempregados do País (11% de 55%). No entanto, essa situação não é aceita pelo público feminino e tem sido enfrentada todos os dias em meio a uma busca constante por equidade. Dados da startup Mission Brasil, maior e mais completa plataforma de staff on demand do Brasil, mostram que as mulheres são maioria quando o assunto é a busca por oportunidades de trabalho que possam complementar a renda familiar. De acordo com o levantamento da empresa, de janeiro a abril de 2023, houve aumento de 289% no número de mulheres que se cadastraram o app para, por meio do segmento de staff on demand (em português, “equipe sob demanda”), conseguirem atuar com trabalhos pontuais, de acordo com suas disponibilidades e gerar renda. Com cerca de 20 mil usuários novos por mês, 61,48% das pessoas que utilizam a plataforma da companhia são mulheres, enquanto 38,51% são homens. Localizadas majoritariamente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, as faixas etárias mais presentes das profissionais ativas no app são de trabalhadoras entre 19 a 29 anos (54,4%), entre 30 e 40 anos (29,51%), entre 41 e 51 anos (9,29%) e entre 52 e 60 anos (1,52%). Segundo Thales Zanussi, fundador e CEO do Mission Brasil, esses números mostram como o trabalho sob demanda é uma alternativa de renda extra importante para o público feminino em todo o Brasil. “Em muitos casos, a mulher é a principal fonte de sustento das famílias brasileiras. Nesse sentido, novas modalidades de serviços que trazem mais autonomia e independência, de acordo com a disponibilidade e rotina de cada pessoa, promovem uma democratização do mercado e respiro na hora de pagar as contas”, diz. Na startup, as áreas que mais usam o formato e, consequentemente, empregam mais trabalhadoras são: pesquisas de mercado, monitoramento de pontos de venda, clientes ocultos e padronização de franquias, instalação e manutenção de merchandising e plataformas de gestão de força de campo. As atividades desses ramos, chamadas na empresa de missões, chegam a 10 mil por mês e geram um rendimento médio de R$ 1,6 mil às profissionais na mesma proporção. Zanussi destaca que o staff on demand conecta todos esses usuários às marcas de maneira simples e transparente, sendo uma ferramenta indispensável em meio aos índices de desemprego do país e a alta demanda por vagas de emprego. “Todos se beneficiam nesse processo, pois as companhias otimizam resultados e diminuem gastos, enquanto os especialistas conciliam a sua vida pessoal com a profissional sem que deixem de obter rendas justas”, conclui o executivo.

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Mulheres representam 66% dos fumantes em programa do HSP

Mulheres representam 66% dos fumantes em programa do HSP

Segundo números do PrevFumo, 65% dos pacientes têm sinais de ansiedade e 51% de depressão. Programa atende pessoas gratuitamente desde 1988 No Dia Mundial sem Tabaco, o Núcleo de Prevenção e Cessação do Tabagismo (PrevFumo), da Escola Paulista de Medicina (EPM) e Hospital São Paulo (HSP/Unifesp), traçou um perfil de seus pacientes e chama atenção para doenças causadas pelo cigarro. Segundo os resultados, os pacientes do PrevFumo são em sua maioria formado por mulheres por volta dos 50 anos (66%). Boa parte deles têm alta dependência química à nicotina (74%), fazem uso de outras drogas, principalmente bebidas alcoólicas (57%) e são das classes C e B (88%). Os números também mostram que 65% apresentam sinais de ansiedade e 51% sinais de depressão. Outros índices relevantes no perfil são que 40% dos pacientes são casados ou têm união estável e 20% das pessoas são analfabetas ou têm o ensino fundamental incompleto. Para a pneumologista do HSP e coordenadora do PrevFumo, Lygia Sampaio, não existem níveis seguros para consumo de qualquer fumígeno, incluindo os cigarros eletrônicos. “Tabagismo é uma doença que gera outras doenças como câncer de pulmão e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), além de aumentar os riscos cardiovasculares para infarto e AVC. Na pandemia, por exemplo, identificamos que pacientes que atuaram em home office recaíram e tiveram que recomeçar o tratamento”, explica. Segundo a psicóloga, Rosangela Vicente, o tabagismo requer acompanhamento multidisciplinar e mudanças nos hábitos e comportamentos. “A maior dificuldade do paciente é como levar a vida e lidar com fatores estressantes que vão desde o luto, perda de emprego e discussões do dia a dia, sem o cigarro”, conclui. PrevFumo – O Núcleo de Prevenção e Cessação do Tabagismo (PrevFumo), criado em 1988 pela EPM e HSP/Unifesp, auxilia fumantes a deixarem o cigarro. A equipe do PrevFumo é formada por médicos pneumologistas, psicólogos, fisioterapeutas e enfermeiros. A cada dois meses há disponibilidade de horário para cinco novos grupos. O tratamento não farmacológico inclui técnicas cognitivo-comportamentais abordadas em reuniões de grupo. Ao todo, são oito sessões semanais de 90 minutos cada uma. Já a terapia farmacológica, fornecida pelo SUS, disponibiliza adesivos de nicotina e bupropiona, medicamento via oral para diminuir a vontade de fumar. Para participar do programa, os interessados devem agendar horário para avaliação individual pelo telefone (11) 5572-4301.

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Contratação de mulheres no mercado de trabalho subiu para 68%

Contratação de mulheres no mercado de trabalho subiu para 68%

Levantamento feito pela Taqe mostrou ainda que 36% das mulheres contratadas se autodeclaram pretas O mercado de trabalho está começando a olhar mais para as mulheres. É o que indica uma pesquisa realizada pela Taqe, plataforma de recrutamento e seleção digital. A análise revela que 68% das vagas em 2022 foram preenchidas por mulheres. Além disso, enquanto em 2021 53% dos cadastros eram de mulheres, em 2022 esse número subiu para 61%. Os dados levantados são com base nas contratações realizadas na própria plataforma. “É evidente que ferramentas digitais têm ajudado as mulheres a terem acesso ao mercado de trabalho. Se analisarmos desde o ponto de vista racial, das pessoas contratadas que informaram sua autodeclaração no nosso sistema, 36% são mulheres negras. Esse número mostra que apesar do longo caminho que essas profissionais precisam percorrer, conseguimos ver um avanço para todo o mercado de trabalho”, analisa a Diretora de Produto da Taqe, Ana Correa. O levantamento analisou ainda a renda familiar das pessoas contratadas, apontando que em 2022, quase 50% tinham renda de até 1 a 3 salários mínimos, destes mais de dois terços (72%) são mulheres. No total de mulheres com renda entre 1 e 3 salários mínimos, 54% são pretas. “Na Taqe, as mulheres compõem 64% da equipe, 50% da diretoria, 66% da equipe fundadora na operação e 57% das lideranças da empresa. Isso reflete totalmente na nossa cultura, valores e principalmente nosso propósito: gerar oportunidades para as pessoas”, finaliza Ana Correa.

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84% das mulheres em menopausa sofrem com alterações no sono

84% das mulheres em menopausa sofrem com alterações no sono

Ginecologista também aponta que sintoma pode impactar negativamente na realização de atividades cotidianas A menopausa vai muito além dos calorões. É o que apontam os dados das avaliações feitas pela Plenapausa, a primeira femtech no país a promover informação, solução e acolhimento para mulheres em menopausa. A pesquisa já avaliou mais de cinco mil mulheres e traz um número alarmante: 84% das avaliadas sofrem com alterações no sono. De acordo com a ginecologista e responsável clínica da femtech, Natacha Machado, apesar de todos os sintomas serem importantes, sejam eles físicos ou emocionais, as alterações no sono podem ser uma das principais formas de impactar negativamente a vida e rotina das mulheres em menopausa. “O sono é uma das necessidades básicas do ser humano. Nós precisamos de uma noite de sono de qualidade para conseguirmos realizar as atividades básicas do dia a dia com a atenção devida, como praticar atividade física, trabalhar, ler, dirigir, entre outros. Além disso, a privação do sono altera o cortisol, a insulina e os triglicérides, aumentando o risco cardiovascular como o infarto e o AVC e, a médio e longo prazo, essa privação aumenta a incidência de alzheimer e outras demências” pontua. Mas na vida prática dessas mulheres, não é bem assim. Dificuldades para dormir, sono de má qualidade e que não se recupera, ou seja, dormir e ainda acordar cansada, estão entre as principais queixas das mulheres nesta fase. “Isso acontece devido ao desequilíbrio hormonal e da queda do estrogênio nesta fase, que são hormônios associados com a regulação do sono da mulher. Também é comum que os fogachos aconteçam durante o sono, o que faz com que ela acorde várias vezes ao longo da noite. E por isso, a mulher pode ficar menos disposta e atenta, sentir fadiga, sonolência e ter mudanças de humor ao longo do dia”, explica. Segundo a psicanalista e fundadora da Plenapausa, Márcia Cunha, as mudanças fisiológicas podem interferir significativamente na vida pessoal e profissional da mulher. “Quando se entra na menopausa, a vida não para por conta disso e nem deve. Então, a mulher continua acordando cedo para trabalhar, tem reuniões, prazos, além das relações com amigos e família. Todas essas questões do cotidiano, somadas as mudanças físicas, emocionais e associadas ao fato dela não dormir bem, pode ser muito estressante e desgastante”, afirma. Para auxiliar nessa questão, promovendo uma noite de sono mais tranquila, os fitoterápicos podem ser uma opção. “A fitoterapia é uma ótima estratégia para lidar com esse sintoma, pois não há contra indicação. Os suplementos ricos em triptofano que ajudam na produção de serotonina e os enriquecidos de melatonina, que é o hormônio responsável pelo controle dos ciclos de sono, são os mais indicados para esses casos”, diz a ginecologista. Mas outras medidas também podem ajudar a ter uma noite mais tranquila. A médica recomenda criar uma higiene do sono, isto é, ir dormir todos os dias, mais ou menos, no mesmo horário, ir para a cama com roupas frescas e confortáveis, tentar manter o quarto um ambiente mais tranquilo possível, com uma temperatura agradável e com pouca iluminação, evitar bebidas estimulantes durante a noite, como cafés, refrigerantes e bebidas alcoólicas, além de manter bons hábitos alimentares e ter uma rotina de exercícios físicos. “A prática de exercícios físicos pelo menos três vezes na semana também pode ajudar, pois melhora a qualidade do sono. Uma boa dica para as mulheres em menopausa que sofrem com este sintoma, é dar preferência por se exercitar no período da manhã ou algumas horas antes de dormir, caso escolha uma modalidade de alta intensidade, que a deixe mais ativa. Caso escolha uma modalidade mais relaxante como a yoga, pode ser interessante fazer mais próximo ao horário do sono”, finaliza Natacha.

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Personal fala da importância das atividades físicas na gestação

Personal fala da importância das atividades físicas na gestação

Personal trainer Cássio Fidlay fala dos benefícios dos exercícios para grávidas Segundo especialistas, as atividades físicas de forma geral podem trazer inúmeros benefícios para a gestação, no entanto é necessário ter um acompanhamento profissional, para não pôr em risco a vida da mãe do bebê. Com isso, o personal trainer Cássio Fidlay traz dicas para aquelas futuras mamães que pensam em se exercitar. Cássio, através do seu estúdio First Move, faz o acompanhamento físico de 8 gestantes, juntamente à sua equipe. E de acordo com o profissional, é comprovado que a musculação é uma das modalidades mais recomendadas pelos médicos, principalmente na gravidez. No entanto, o especialista adverte. “Se você é uma mulher ativa e que já está em uma rotina de musculação, não há necessidade de parar, muito pelo contrário, a continuidade da prática facilita a saúde gestacional na hora do parto, principalmente no parto normal. Agora, caso nunca tenha treinado, ou não está treinando, não é o momento de iniciar a prática, pois o seu corpo passará por processos que na gestação não é recomendado, pois o seu corpo está desacostumado”. O personal destaca a tão famosa frase “Gravidez, não é doença”, dizendo não ser necessário interromper os treinos, contanto que não seja uma gravidez de risco, e que sejam tomados os devidos cuidados. Dentre as orientações ele destaca: • Não fazer abdominal, pois pressiona o útero. • Não elevar a frequência acima de 140-145bpm. Na gravidez a pressão sanguínea aumenta, e quando fazemos exercícios acima da intensidade adequada, podemos gerar alguns sangramentos nasais e dores de cabeça. Caso aconteça, basta esperar baixar a frequência e fazer exercícios mais moderados. • Após o sétimo mês, evitar fazer exercícios em decúbito dorsal (barriga para cima), pois a pressão do útero em cima da veia cava (veia importante para a circulação sanguínea) pode prejudicar a circulação sanguínea. Nada muito grave, sendo melhor evitar. “Gravidez e musculação são aliados fortes na saúde gestacional. Nunca deixe de praticar exercícios físicos e ter a musculação como base de qualquer esporte, para que nesses momentos você consiga manter uma rotina saudável”, orienta.

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Vítimas de violência terão proteção mais ampla dos serviços públicos

Vítimas de violência terão proteção mais ampla dos serviços públicos

Advogada especialista em direito da mulher explica o que avançou e o que ainda precisa ser melhorado Já está em vigor o programa “Mulher, Viver sem Violência”, política pública federal que tem como objetivo ampliar e melhorar os atendimentos dos serviços públicos voltados para as mulheres em situação de violência. O Decreto 11.431/2023 integra a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e será coordenado pelo Ministério das Mulheres. A previsão é de que sejam destinados R$ 372 milhões para a implementação de novos centros de atendimento humanizado e especializado no atendimento à mulher em situação de violência doméstica e a doação de viaturas para a Patrulha Maria da Penha. O programa, no entanto, não é uma novidade. As diretrizes previstas no novo decreto estão ativas desde 2013 e foram inicialmente desenvolvidas no governo da ex-presidente Dilma Roussef (PT). A advogada Marilia Golfieri Angella, especialista em direito de família, gênero e infância e juventude e sócia-fundadora do Marília Golfieri Angella – Advocacia familiar e social, explica que a principal diferença entre os dois projetos é que o atual amplia a atuação dos Ministérios, em especial os vinculados ao trabalho e à assistência social. Já as diretrizes dos órgãos no combate à violência continuam as mesmas previstas há 10 anos. “Nestes 10 anos, por mais que possamos verificar um avanço positivo no combate e no enfrentamento da violência contra a mulher, inclusive com a promulgação da Lei 13.104/2015, que torna o feminicídio um homicídio qualificado e o coloca no rol de crimes hediondos, com penas mais altas, a ineficiência do Estado na investigação e punição dos agressores ainda é uma árdua realidade”, afirma a advogada. Segundo Marilia, a dificuldade começa pela falta de capacitação dos funcionários atuantes na linha de frente, com informações falsas, falas misóginas e preconceituosas, que podem descredibilizar a mulher e afugentá-la na hora da denúncia. “Mesmo que haja expressa menção nos decretos de 2013 e de 2023 a respeito da necessidade de capacitação, qualificação e humanização do atendimento, essa não é uma constante em todos os estabelecimentos voltados ao combate da violência doméstica”, explica a advogada que diariamente trabalha com mulheres que estão nessa situação. Além disso, de acordo com Marilia Golfieri Angella, existe a demora na tramitação dos inquéritos policiais que investigam violência doméstica, que levam anos para terem andamento por parte das delegacias, ainda que especializadas. “Quem sofre violência doméstica, precisa de urgência na resposta. Quem comete violência doméstica, igualmente. Se não andarmos a passos largos na melhoria da eficiência e celeridade, continuaremos enxugando gelo nas ações de prevenção e informação a respeito do tema, pois mulheres continuarão com medo de denunciar e os agressores continuarão validados a agir da forma como agem”, completa. Ocorre que na maior parte dos casos, o agressor continua vivendo sua vida normalmente, mantendo seu emprego, vivendo na mesma casa, frequentando os mesmos lugares, enquanto a mulher precisa se afastar de seu território, lutar para recuperar sua autoestima e sua saúde mental, estabilizar‑se economicamente junto aos filhos na nova dinâmica familiar, reestabelecer-se fisicamente, entre outras tantas batalhas vivenciadas em decorrência das assimetrias de gênero. “A sensação de impunidade e injustiça pairam sob os casos de violência doméstica na prática, o que afeta até mesmo os profissionais que atuam na causa em razão do sentimento de frustração e impotência”, alerta a especialista. “A melhora da legislação ajuda, mas ela precisa ser acompanhada de uma mudança sistêmica no funcionamento dos órgãos, em especial garantindo eficiência e celeridade nos procedimentos, que garantam o que está escrito, que garantam o cumprimento da lei já vigente”, finaliza.

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Estrela do filme ‘Beleza Americana’ fala sobre depressão pós-parto

Estrela do filme ‘Beleza Americana’ fala sobre depressão pós-parto

Mena Suvari contou no podcast “Broad Ideas” que, mesmo após um ano do nascimento do filho dela, ainda tem sintomas de depressão pós-parto Conhecida por filmes dos anos 90, como “Beleza Americana” e “American Pie”, a atriz norte-americana, de 43 anos, Mena Suvari, desabafou no podcast “Broad Ideas” sobre ainda estar lutando contra a depressão pós-parto, mesmo após passar mais de um ano desde o nascimento do filho, Christopher. “Eu luto contra a (depressão) pós-parto todos os dias. Vou testar meus hormônios no mês que vem, então, sim, é tudo muito real. Eu lido com isso todos os dias.” Ao longo do programa, a atriz contou que ainda é difícil ficar longe do filho e que a ansiedade dela até mesmo a impede de sair de casa. No entanto, segundo Suvari, gradualmente, ela está conseguindo superar a pressão da responsabilidade da maternidade. “Lembro-me de estar sentada em nossa varanda dizendo, ‘Tenho que sair de casa. Preciso sair de casa’ e o meu marido dizia, ‘Você pode ir, você pode dar um passeio’. Mas eu não achava que conseguiria… Eu ainda luto com isso. Que eu não preciso ficar na cara (do filho) 24 horas por dia, 7 dias por semana, para criar um bom ser humano, por causa do meu medo. É um monte de trabalho”, admitiu. Mena Suvari deu à luz seu primeiro filho, Christopher, em abril de 2021, fruto do relacionamento com Michael Hope, com quem ela se casou secretamente em 2018.

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Madam C.J. Walker se torna Barbie e tem legado homenageado

Madam C.J. Walker se torna Barbie e tem legado homenageado

A empresária estadunidense se tornou a primeira mulher milionária dos EUA com sua linha de cosméticos para cabelos voltados para mulheres negras A empreendedora, filantrópica e ativista Madam C.J. Walker foi homenageada pela Mattel se tornou uma Barbie. A boneca foi desenvolvida com a ajuda da jornalista A’Lelia Bundles, tataraneta e biógrafa de Walker. Walker ficou conhecida como a primeira mulher a se tornar uma milionária nos Estados Unidos com sua linha de produtos para cabelos. A boneca da empresária é caracterizada com roupas brilhantes em roxo e turquesa que, segundo Bundles, eram as cores preferidas de C.J.; além de ser acompanhada por pequenos frascos para remeter aos produtos que ela criou. A blusa florida é uma forma de captar sua estética alegre e a frente de seu tempo. Carlyle Nuera, designer da Mattel que lidera o projeto de C.J, quis captá-la em um momento da vida em que estava vendendo seus produtos para crescimento de cabelo, como se estivesse prestes a fazer uma demonstração na casa de alguém ou apresentá-lo publicamente. A ativista foi homenageada na linha Barbie Inspiring Women, que homenageia mulheres com feitos que se destacam na sociedade. Além de Walker, a cantora Ella Fitzgerald, a ativista Rosa Parks, a escritora Maya Angelou e a atriz e ativista Laverne Cox foram algumas das outras mulheres que foram homenageadas pela Mattel. “Eu era muito próxima da Madam C.J. Walker antes do projeto. Ela estava na minha lista de desejos para incluir na série Inspiring Women. Ela criou oportunidades para ela e para outras mulheres negras, se tornando uma mulher inspiradora”, afirma Carlyle. Quem foi C.J. Walker C.J. Walker nasceu em 1867 em uma plantação de algodão onde os pais, que foram escravizados até 1863 (ano em que a escravidão foi abolida nos Estados Unidos), trabalhavam. Seu nome de batismo era Sara Breedlove. Ao longo da vida, ela trabalhou como lavadeira por anos, conhecimentos que foram transferidos para o próprio negócio. Ela revolucionou o mercado de beleza ao lançar uma linha de cosméticos voltada especificamente para cabelos crespos , em 1914. Os produtos eram direcionados para mulheres negras que, na época, sofriam com diversas doenças capilares – incluindo a própria C.J. Walker. Com o sucesso da marca, ela se tornou a primeira milionária self made nos Estados Unidos. Com o dinheiro, fez doações de bolsas de estudos até a casas de repouso que aceitavam pessoas negras e foi voz ativa na luta contra o racismo, se tornando referência no mundo todo. Em 2020, ela ganhou o seriado “A Vida e a História de Madam C.J. Walker”, que conta sua história de vida, desde a luta contra a pobreza até se tornar empresária. A série está disponível na Netflix e Walker é vivida por Octavia Spencer.

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Entenda quais são e como funcionam as leis de proteção às mulheres

Entenda quais são e como funcionam as leis de proteção às mulheres

Agosto é o mês do combate à violência contra a mulher, estabelecido pelo senado para conscientização da população brasileira Chamado de agosto lilás, este mês é dedicado à conscientização do combate à violência contra a mulher, sendo parte de um projeto aprovado pelo senado e proposto pela deputada Carla Dickson, do PROS do Rio Grande do Norte. No entanto, dúvidas sobre a funcionalidade das leis de proteção às mulheres ainda estão presentes entre a população. Inclusive sobre a mais conhecida das leis, a Lei Maria da Penha, criada em 2006, visando proteger as mulheres contra a violência doméstica, após Maria da Penha lutar na justiça contras as agressões que sofreu por parte do ex-marido. A advogada Juliana Bertholdi, mestre em Direito e doutoranda em Justiça, Democracia e Direitos Humanos, explica que a Lei Maria da Penha foi de extrema importância para a criação de inúmeras medidas de proteção às mulheres. “A Lei Maria da Penha foi emblemática na legislação, abrindo caminho para uma série de leis protetivas às mulheres. Para além de criar aplicações mais severas para crimes como lesão corporal e ameaça, quando realizados no contexto de violência doméstica e familiar, a Lei Maria da Penha ainda oportunizou a criação de uma série de políticas públicas muito importantes, como a Casa da Mulher Brasileira, que acolhe as mulheres em situação de violência, e a Patrulha Maria da Penha, responsável por prestar atendimento policial especializado”, esclarece a advogada. Seis anos depois da criação da Lei Maria da Penha, duas outras leis importantes também surgiram, como a nomeada de Lei Carolina Dieckmann, que criminaliza o compartilhamento de fotos íntimas sem autorização e a Lei Joana Maranhão, que permitiu que pessoas abusadas na infância possam processar seus agressores durante a vida adulta. “Frutos de batalhas femininas, a Lei Carolina Dieckmann surgiu após a atriz Carolina Dieckmann ter suas fotos nuas expostas sem sua autorização, criando os chamados delitos ou crimes informáticos, hoje, compartilhar ‘nudes’ sem autorização é crime. Enquanto a Lei Joana Maranhão surgiu depois de a nadadora revelar ter sido vítima de crimes sexuais na infância e adolescência. A atleta batalhou pelo aumento do prazo de prescrição de crimes sexuais contra crianças e adolescentes, permitindo que seja contado a partir da data em que a vítima completa dezoito anos, assim, as vítimas ganham mais tempo e autonomia para denunciar e punir seus abusadores” diz a especialista. Segundo dados divulgados pelo secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Maurício Cunha, crianças e adolescentes são o público mais vulnerável a violência sexual. Foram registrados, no ano de 2021, 100 mil denúncias de crimes sexuais contra menores de idade, entretanto, esses números ainda não demonstram a realidade brasileira, devido à grande subnotificação dos casos. Um ano depois da criação das leis Carolina Dieckmann e Joana Maranhão, mais uma legislação surgiu se somando às medidas públicas de proteção às mulheres. A Lei do Minuto seguinte, criada em 2013, estabeleceu direitos às vítimas de violência sexual, criando um protocolo de atendimento emergencial para essas pessoas, sem que elas precisem apresentar qualquer tipo de prova. O intuito é que elas possam ser acolhidas e terem os agravantes das violências sofridas tratados, sem que elas sofram uma revitimização. E a mais recente lei implementada e atualmente alvo de muitos ataques, a Lei do Feminicídio, elaborada em 2015, é uma qualificadora para os homicídios realizados em contexto de violência familiar e doméstica. Bertholdi aponta que além de impactar na punição dos infratores, também ajuda a reunir dados sobre a violência doméstica no Brasil e a entender qual é o cenário da violência de gênero no país. “Estas leis impactam não apenas na criação de tipos penais, como comumente difundido, mas criam essencialmente uma rede de políticas públicas de proteção às mulheres, permitindo uma melhor compreensão do número de mulheres assassinadas neste contexto de violência doméstica e familiar ou por violência de gênero. As coletas de dados e sistematizações são fundamentais para compreensão do atual cenário de violência contra as mulheres. Já é possível compreender, por exemplo, que o feminicídio afeta todas as classes sociais e raças, mas possui uma prevalência sobre as mulheres racializadas, em especial mulheres negras e indígenas”, destaca a advogada. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2021 mostram que 62% das vítimas de feminicídio são mulheres negras. E quando se trata de homicídios violentos, as mulheres pretas são novamente as principais vítimas, com uma taxa de 70% dos assassinatos. Além das mulheres pretas, outras mulheres também acabam em grande vulnerabilidade, com o agravante da subnotificação como as mulheres indígenas, transexuais e deficientes. “É necessário destacar, no entanto, que ainda engatinhamos no que diz respeito à pluralidade de mulheres que precisam de proteção jurídica, sendo ainda incipientes as leis que protegem as mulheres e meninas indígenas, ribeirinhas e transsexuais”, defende Bertholdi.

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