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8 orientações para evitar briga de casal por causa de dinheiro

8 orientações para evitar briga de casal por causa de dinheiro

Brigas em relação ao tema são muito comuns, podendo até mesmo ocasionar separações Como hoje é Dia dos Namorados, é importante falar sobre finanças para casais, é importante cuidado para evitar brigas em relação ao tema, o que é muito comum, podendo até mesmo ocasionar separações. “Hoje em minhas conversas percebo que para grande parte dos casais ocorre o desconhecimento do valor do salário do companheiro ou mesmo de como esses gasta tais valores. Mas, o pior é que para muitos casais o tema é um verdadeiro tabu, só aparecendo quando os problemas começam”, analisa o presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (ABEFIN), Reinaldo Domingos Essa informação é bastante preocupante, já que demonstra uma grande possibilidade de problemas relacionados ao dinheiro no futuro. Isso porque, a primeira orientação em relação ao tratamento do dinheiro do casal é sempre muito diálogo, principalmente nesse período de crise, quando as pessoas estão mais nervosas, mas isso também não ocorre. Mas, qual a saída? “O mais adequado é construir um orçamento do casal ou da família baseados nos sonhos e objetivos. Também é muito importante que ocorra o quanto antes a definição de regras financeiras a serem seguidas, como quem paga o quê. Contudo, essas regras devem ser alvos de constantes reavaliações”, aponta Reinaldo Domingos. Para o casal, algumas questões se mostram fundamentais, como a questão de como dará a divisão das contas. É possível ter uma conta conjunta para que esses compromissos sejam pagos. Porém, acredito que seja interessante avaliar a possibilidade de cada um ter sua conta corrente, definindo os limites, pois cada um pode ter seus próprios gastos. Já, quando o assunto é investimento, esse deve ser feito em conjunto, pois, assim, se poupa mais dinheiro e obtém melhores resultados. Só tratando de forma diferenciada a questão da aposentadoria, já que esse investimento deve ser separado para cada um, lembrando que, quem não construir sua aposentadoria, um dia, terá que pedir dinheiro para alguém, certo? “O segredo é colocar tudo na mesa, nunca esquecendo que o assunto mais importante a ser conversado não são as despesas, e sim os sonhos e desejos individuais e coletivos. É muito comum os sonhos serem deixados de lado, mas, acredite, esse é um erro capital de milhões de casais”, explica o presidente da ABEFIN. É importante estar atento, colocando sempre, no mínimo, três sonhos – curto (até um ano), médio (de um a dez) e longo prazo (acima de dez anos) -, todos acompanhados de informações básicas, como quanto custa e quanto será guardado mensalmente. Caso contrário, não serão sonhos, e sim verdadeiros pesadelos para os casais, podendo “esfriar o relacionamento”. É preciso reforçar que, mesmo tendo contas separadas, quando se opta pelo casamento, é preciso não discriminar quem ganha mais ou menos. Trata-se de uma família e, neste caso, a receita deve ser pensada e somada para todos que dela participam. Assim, se deve definir um limite de gasto para cada um e fazer com que ele seja respeitado. Caso isso não ocorra, deverá ser motivo de diálogo. Veja mais algumas orientações detalhadas pelo especialista. 1. Recomendo reuniões frequentes entre o casal para debater as finanças, porém, diferente do que ocorre frequentemente, esse não deve ser um momento apenas de tensão, mas sim de projeção; 2. Estabeleçam sempre sonhos de curto, médio e longo prazos, lembrando que se deve ter objetivos coletivos e individuais; 3. Um ponto que geralmente é foco de divergências é o padrão de vida que o casal leva, assim, faça um diagnóstico financeiro e, com os números reais da vida financeira, ajuste o padrão dentro dessa lógica; 4. Outro motivo de briga é o fato de um dos parceiros ser mais acomodado. É importante entender que cada um possui um estilo, assim, recomendo a busca de um meio termo, com regras bem estabelecidas e não ficar batendo sempre na mesma tecla; 5. O ponto fundamental é que, quando só um dos parceiros trabalha externo, também deve se ter a preocupação com a vida financeira em longo prazo, no caso aposentadoria; 6. Caso tenham filhos, é preciso inclui-los na conversa sobre dinheiro e, mais do que isso, também devem chegar a um acordo sobre como será a educação deles em relação às finanças; 7. Se um dos parceiros fez alguma ação errada em relação ao dinheiro, lógico que haverá um nervosismo inicial, por isso, tente deixar o debate para um momento no qual já conseguiu se acalmar um pouco e refletir sobre o ocorrido. Contudo, não finja que nada ocorreu, guardar pode causar “estouros” futuros; 8. Lembrem-se, é nas dificuldades que vemos com quem realmente podemos contar. Assim, em caso de crise financeira, em vez do distanciamento, o ideal é buscar estar mais perto de quem gostamos.

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Cinco atividades educativas para fazer em casa com os pequenos

Cinco atividades educativas para fazer em casa com os pequenos

Na semana mundial do brincar, especialista afirma que, com criatividade é possível entreter os pequenos sem precisar se render ao uso excessivo das telas Com a proliferação de smartphones e tablets, é comum ver crianças imersas em telas. Embora essas tecnologias tenham seu valor em certos contextos, é importante lembrar que as brincadeiras tradicionais têm um papel essencial no desenvolvimento infantil. A Semana Mundial do Brincar – comemorada entre 20 e 28 de maio – promove uma conscientização sobre os benefícios que as recreações trazem aos pequenos. De acordo com um estudo do Moblie Time, sobre o comportamento das crianças brasileiras, de zero a 12 anos, em relação a tecnologia, nota-se que 44% possuem um celular próprio e passam em média quase quatro horas por dia na internet. No entanto, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) orienta para que os pais evitem a exposição de crianças menores de dois anos às telas. Já para aquelas que possuem idades entre dois e cinco anos, o tempo indicado é apenas uma hora por dia e entre 6 e 10 anos, no máximo duas horas. Por isso mesmo que a educadora parental e neurocientista especialista em sono e comportamento infantil, Jéssica Africano, que também é mãe do Luca e da Lara, de seis e três anos respectivamente, afirma ser essencial tirar um tempo para propor opções de diversões que fujam das telas e que, de alguma forma contribuam para o desenvolvimento dos pequenos. Segunda ela, são muitas as opções do que fazer em casa, sem precisar, inclusive, de investimento financeiro. “De pintar e desenhar, a construir brinquedos com materiais recicláveis, bem como jogos ou aulas de culinária. Existem muitas maneiras divertidas e educativas de passar o tempo com os pequenos. Sabemos que, por meio dos estímulos adequados, juntamente com suas necessidades básicas de sono, alimentação e afeto, continuará a se desenvolver da forma correta até cerca dos 30 anos de vida”, pontua a especialista, que ainda destaca o quão importante é saber que o que é oferecido precisa estar alinhado ao nível de desenvolvimento neurológico da criança. Substituindo as telas por atividades com a família Como nossos pais e avós se divertiam quando não havia computadores, celulares e tablets? Com muita criatividade, enfatiza a especialista: “Se resgatarmos o passado, vemos que é possível viver sem depender de tanta tecnologia. Temos que pensar que o nosso corpo é 100% conectado com a natureza. Dessa maneira, a família pode contar histórias, brincar de blocos de montar ou imitar. Isso faz com que o vínculo aumente, além de evitar problemas de superestimulação prejudiciais ao sono e ao desenvolvimento da criança”, pontua. A criatividade é genuína da criança, desde que ela seja estimulada a pensar desde cedo. Para isso, atividades sensoriais como pintura, colagem ou ouvir histórias diferentes funcionam bem. “Ao contrário do que se pensa, telas ou brinquedos que já vem prontos roubam da criança a capacidade de criação. Por outro lado, brincar ajuda na socialização, autorregulação, criatividade, cura das emoções e na criação do pensamento lógico”, destaca Jéssica. Carla Damiani, de 43 anos, mãe da Lorena, de 8 anos, conta que desde cedo estimula a criatividade de sua filha com brincadeiras simples, mas cheias de significado. “A Lorena ama brincar com as massinhas e slimes, então ao invés de comprar esse material pronto a gente faz em casa mesmo, e ela se diverte desde o preparo até a hora de realmente utilizar a imaginação para criar formas”, conta a assistente jurídica. Para Carla é importante que sua filha desenvolva um raciocínio lógico. “Os jogos de cartas e tabuleiros desafiam sua concentração e também mostram à ela que não é sempre que se vence. Acredito que além do desenvolvimento cognitivo, estas brincadeiras ajudam a lidar melhor com o seu lado emocional e serão para sempre lembranças saudáveis e prazerosas”, ressalta. Então, que tal entrar no clima da Semana Mundial do Brincar, separar um tempinho e desenvolver alguma atividade educativa com seus filhos? A especialista Jéssica Africano separou cinco brincadeiras que podem garantir a diversão e a reunião da família. Confira: ESCONDE-ESCONDE: Nesse jogo, o nível de dificuldade deve acompanhar a faixa etária dos pequenos. É importante definir o ambiente onde ela pode se esconder e valorizar o esforço da criança para procurar e ao se esconder. JOGO DE MÍMICA: Sentados em círculo, peça a criança para escolher um cartão com a palavra (sussurre em seu ouvido, se ela ainda não souber ler). Sem usar a fala, apenas gestos, os outros terão que adivinhar o que é. O primeiro que adivinhar, será o próximo a fazer a mímica e assim sucessivamente. Para os menores, mímicas de animais funcionam bem. IMITAÇÃO: São necessárias duas pessoas, uma de frente para a outra, onde uma delas é o espelho. Na medida em que a primeira faz um movimento ou uma expressão facial, o espelho deve copiar exatamente a ação, da melhor maneira possível. Vale também utilizar músicas para estes momentos. “Para os pequeninos, acompanhar o ritmo batendo palmas ou dançando pode ser muito divertido”, completa Jessica.. CAÇA AO TESOURO: Para todas as idades, caça ao tesouro é um jogo em que os participantes devem seguir pistas para encontrar sua recompensa. O grande prêmio pode ser algo que a criança goste. CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: Convide as crianças para ouvir histórias ou para que juntos construam a sua. Pode-se propor uma contação colaborativa, em que a história é criada em conjunto. Com tanta correria e sobrecarga com as inúmeras tarefas, e sem rede de apoio, as famílias buscam cada vez mais a companhia das telas ou bens materiais para suprir suas faltas. “A criança é a representação mais pura e simples do ser humano, ela não precisa de tantos excessos, apenas o brincar e ter suas necessidades supridas: amor, sono, alimentação e segurança. Isso basta”, conclui a especialista.

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“Tricotilomania” Entenda a condição que afeta Amanda do BBB 23

“Tricotilomania” Entenda a condição que afeta Amanda do BBB 23

Ato de arrancar os fios de cabelo está fortemente relacionado à ansiedade e a problemas emocionais Durante o confinamento do BBB 23, em conversa com Bruna Griphao, a participante Amanda Meirelles relatou que sofre de uma condição que leva a arrancar os pelos do corpo e os fios de cabelo em situações de estresse. Além dos cabelos, ela contou para a amiga que já chegou, até mesmo, a usar pinça para arrancar os pelos dos dois braços. A dermatologista Dra. Cintia Guedes, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que a tricotilomania é uma desordem comportamental ligada fortemente à ansiedade e a problemas emocionais. Hábito de arrancar os fios O ato de arrancar os fios pode, muitas vezes, envolver rituais. “Quando a pessoa seleciona um fio, ou um número determinado de fios, ou ainda um tipo específico de fio (grossos ou finos, mais claros ou escuros, mais ondulados ou mais lisos) para remover”, contextualiza a médica. Segundo a Dra. Cintia Guedes, há também pessoas que arrancam os fios podendo inclusive se valer de ferramentas, como pinças. “Geralmente, são mulheres que chegam ao consultório do dermatologista se queixando de falhas no couro cabeludo. Algumas delas percebem os impulsos. Outras podem arrancar os fios de maneira automática, durante atividades rotineiras, como enquanto assistem à televisão. Dessa forma, as falhas aparecem sem que se perceba quando elas começaram”, argumenta. Consequências da tricotilomania Além do desconforto, a tricotilomania pode causar uma série de outros problemas, como falha capilar perceptível, vermelhidão e até infecções graves. “A condição também pode deixar cicatrizes, que podem exigir tratamentos profissionais “, afirma a médica. Arrancar os fios pode ocorrer a qualquer momento durante a infância, a adolescência ou, até mesmo, durante a idade adulta. Raramente é uma ocorrência isolada. Emoções decorrentes desse problema Em casos emocionais, o paciente está mais consciente de sua compulsão, ainda que não consiga resistir ao impulso de remover os fios, segundo a médica. Desse modo, podem surgir inúmeras emoções negativas, como a frustração (por não conseguir controlar os impulsos), a vergonha, o medo de ser descoberto, além da insatisfação com a aparência (acarretada pela falta de cabelos em determinadas áreas da cabeça), evidencia a Dra. Cintia Guedes. Ademais, “pode ocorrer que pessoas que sofrem com a tricotilomania tenham também problemas com outros comportamentos repetitivos focados no corpo, como onicofagia (roer as unhas), dermatilomania (impulso de causar lesões na própria pele por razões não cosméticas ) ou ainda transtornos como depressão”, argumenta a dermatologista. Tratamento para tricotilomania O tratamento deve ser feito não somente com dermatologista, profissional responsável por fazer o diagnóstico. A Dra. Cintia enfatiza que o acolhimento do paciente com uma equipe multidisciplinar com um psicólogo, um psiquiatra e o próprio dermatologista é fundamental. “No caso de falhas capilares, o dermatologista pode indicar suplementos, medicamentos ou tratamentos como microagulhamento, lasers e infusão de substâncias para estimular o crescimento dos fios”, finaliza.

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“Guarda compartilhada” Tudo o que você precisa saber

“Guarda compartilhada” Tudo o que você precisa saber

As separações de famosos estão em alta nas manchetes dos portais, porém um assunto surge entre os casais que têm filhos: como fica a guarda da criança? “A guarda compartilhada é vista como uma alternativa mais saudável para as crianças, pois permite que elas mantenham um contato próximo com ambos os pais, mesmo após a separação ou divórcio dos pais, e atribui a ambos os genitores a responsabilidade na tomada de decisões na vida do filho”, explica a advogada de família, Barbara Heliodora. O divórcio costuma ser um momento fácil para definir a guarda, porém pode ser menos prejudicial para as crianças quando os pais procuram respaldo jurídico e preservam o respeito entre eles, compartilhando a guarda de forma amigável e entendendo os prejuízos que alguns comportamentos podem ocasionar como por exemplo, praticas que indiquem um eventual abuso parental. “A guarda compartilhada não significa que os pais dividam o tempo de convivência com a criança igualmente, mas sim que ambos têm a responsabilidade de tomar decisões importantes sobre a vida da criança”, destacou a especialista. O que vai definir os dias dos filhos com cada um será o regime de convivência a ser fixado. Segundo a advogada, é importante que os pais adotem uma postura colaborativa e estejam abertos a dialogar para encontrar soluções que atendam às necessidades da criança acima de suas questões pessoais, oferecendo aos pequenos um ambiente saudável e seguro, com a presença afetiva e ativa de ambos os pais. “Vale ressaltar, que em casos em que os conflitos decorrentes da guarda compartilhada sejam muito intensos, atribuir-se-á a guarda unilateral, após avaliação judicial, aquele genitor que propicia o melhor ambiente de desenvolvimento psíquico para o infante”, lembra. Barbara afirma que a guarda compartilhada só não é aplicada quando um dos genitores renuncia a esta guarda, ou quando resta comprovado que um dos genitores não possui capacidade para compartilhar a guarda, como quando por exemplo há pratica de algum tipo de violência em face da criança ou do adolescente ou que a exponha a tal prática, violando seus direitos. “O consenso dos genitores não é requisito para a concessão de sua aplicação, pelo contrário, o compartilhamento da guarda é um mecanismo muito importante de combate à alienação parental. O importante é que o diálogo esteja sempre em primeiro”, comentou.

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Saiba como enfrentar a síndrome de fim de ano

Saiba como enfrentar a síndrome de fim de ano

O clima de Natal e réveillon pode ser uma época alegre para algumas pessoas, mas pode significar frustração, solidão, pressão e ansiedade para muitos outros A Síndrome do Fim de Ano é um fenômeno relacionado ao aumento de sintomas depressivos e ansiedade entre o fim de novembro até o último dia de dezembro. O clima de Natal e réveillon pode ser uma época alegre para algumas pessoas, mas pode significar frustração, solidão, pressão e ansiedade para muitos outros, pois lidar com avaliações internas e externas sobre o ano que se passou, reflexões, pressão em relação ao aumento e acúmulo de tarefas nesse período e também a realização de metas para o próximo ano, são fatores que prejudicam a saúde mental. “A síndrome do fim do ano, também chamada de dezembrite, traz consigo um aumento considerável nos casos de ansiedade, depressão, sintomas físicos, tensão, angústia e desconforto. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que o Brasil é o país mais ansioso do mundo e estima-se que 9,3% da população no país sofra de ansiedade”, explica a psiquiatra Malu de Falco. A médica explica que o aumento da pressão laboral e de atividades em geral nos últimos meses do ano podem gerar um quadro de intensa angústia e ansiedade que, em situações extremas, pode evoluir para um fenômeno bem definido – transtornos de ansiedade, transtorno depressivo ou síndrome de burnout, que é o esgotamento profissional. “Podem ocorrer também sintomas físicos, como cefaleias tensionais, dores musculares ou na coluna e os famosos sintomas somáticos – quando o corpo responde ao mal estar psíquico com dores, náuseas entre outros sintomas. Essa entidade tem sido reconhecida como ̃síndrome do fim de ano”, um período em que grande parte das pessoas se veem mais vulneráveis, friáveis, irritadas ou angustiadas.” Ricardo Massola, consultor internacional em saúde mental e qualidade de vida, explica que a Síndrome de Fim de Ano é um episódio depressivo sazonal, que pode iniciar entre os meses de novembro e dezembro e que pode piorar com o passar dos dias, atingindo um ápice do meio para o fim de dezembro. “Para identificá-la, devemos observar se no final do ano temos sentido mudanças significativas em nosso comportamento ou também mudanças físicas e psicológicas. Os sintomas incluem: sentir-se mais apático, triste ou deprimido na maior parte do dia, falta de energia para as atividades do dia-a-dia, dificuldade de concentração, desesperança em relação ao futuro, ansiedade, sensação de desvalorização, insônia, irritabilidade e ganho ou perda significativa de peso”, diz Massola. Algumas dicas podem ser seguidas para que possamos cuidar melhor de nossa saúde e não sofrermos o impacto da Síndrome do fim de ano.  Tire férias . Aproveite o fim de ano e saia de férias por um período. Estudos apontam que pessoas que tiram férias com mais frequência são mais saudáveis. Separe melhor o tempo entre trabalho e lazer. É comum que, no final do ano, a gente queira atingir todas as metas de trabalho que não foram atingidas nos meses anteriores. Isso traz uma sobrecarga física e mental enorme. Tente não exceder 8 horas de trabalho diárias. Reconheça que o trabalho é parte de sua vida, mas não sua vida toda. Busque o lazer ativo ao invés do passivo . Quando nos sentimos sobrecarregados, temos a tendência de procurar atividades passivas de lazer, como ficar deitado assistindo filmes, séries, ou simplesmente vagando pelas redes sociais. Claro que podemos ter atividades passivas de lazer, mas elas podem ser um perigo se não forem balanceadas com um lazer mais ativo, como passear com a família ou com seu pet, praticar uma atividade física ou simplesmente ter um contato maior com a natureza. Dedique tempo ao seu sono – O sono tem se mostrado um dos hábitos mais importantes para a saúde. Procure dormir sempre no mesmo horário e tenha pequenos rituais para que seu corpo perceba que está na hora de dormir, como tomar um chá, fazer uma última refeição leve, ler algumas páginas de um livro ou fazer 5 minutos de meditação. Não se cobre tanto . É comum nos cobrarmos pelas metas não atingidas e pelos comportamentos que queríamos ter obtido. Ainda mais quando vemos as redes sociais das outras pessoas, achamos que todos conseguiram, menos nós. Entenda que você teve demandas diferentes dos outros, que o corpo de cada um reage diferente e que a rotina de alguns podem lhes dar oportunidades diferentes das suas. Exponha o que sente . Se você se sente injustiçado em casa ou no trabalho e se sente que seus esforços não tiveram o valor reconhecido, exponha esse sentimento. Uma conversa educada sobre o assunto pode fazer com que as outras pessoas envolvidas vejam, através da sua perspectiva, algo que elas não estavam reparando. Viva um dia de cada vez . Entenda que há um limite para o seu dia e que ele deve ser dividido entre seu trabalho e os cuidados com você e sua família. Estabeleça metas mais razoáveis . Na maior parte das vezes, estabelecemos metas pessoais para nossas vidas como se estivéssemos gerando gráficos de análise dentro das empresas. Colocamos metas como perder 4 quilos por mês ou frequentar a academia 5 vezes por semana. Mas muitas vezes não percebemos que cada corpo reage de uma maneira e que nossos calendários semanais podem mudar rapidamente. Para seu trabalho, metas mensuráveis podem ser mandatórias, mas entenda que sua vida pessoal não é seu trabalho, e que a sua casa não é sua empresa. Não tome decisões radicais nesse fim de ano. Se você está sofrendo com a Síndrome do Fim de Ano, é possível que sua capacidade para tomada de decisões esteja comprometida. Por isso, evite decisões radicais e precipitadas, pois você poderá se arrepender delas em um futuro próximo. Entenda que o fim de ano irá passar, e você poderá avaliar as coisas com mais clareza após esse período turbulento. Procure um especialista . Caso seus sintomas estejam influenciando diretamente em sua saúde e em sua rotina social, é importante procurar um especialista para um diagnóstico completo e um correto tratamento.

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Vacinada e agora? Como voltar para voltar a vida de solteira

Vacinada e agora? Como voltar para voltar a vida de solteira

Com a vacinação avançando, chegou o momento de rever os contatinhos; especialistas dão dicas para voltar a socializar Há mais de um ano desde que a pandemia do novo coronavírus começou no Brasil, a vacinação finalmente chegou nas pessoas de 30 anos ou menos. Os cuidados ainda são mais que necessários — a variante Delta está no país —, mas os governos estaduais já deram fim ao isolamento social e estão dando mais permissões de funcionamento para os comércios e estabelecimentos. Um levantamento feito pelas secretarias de Saúde dos estados mostrou que mais de 120 milhões de brasileiros tomaram a primeira dose. Se somarmos as duas aplicações do imunizante, são cerca de 174 milhões quase que totalmente imunizados. Com a vida social voltando, as mulheres solteiras já estão começando a ver os contatinhos que foram vacinados. Mas ainda há dúvidas de como será o novo normal da paquera e relacionamentos. A jornalista Bianca Soletti, 21, conta que sempre confirma se o paquera já recebeu ou pretende receber o imunizante. “Tenho perguntado em todos os flertes, sem ainda nem chegar no momento do beijo”, diz. Júlia Duarte, 21, estagiária de laboratório, conversa muito com os dates antes de realmente encontrá-los, então, o assunto é sempre pautado. “Como troco muita ideia, eventualmente o contato comenta se já tomou ou não. Nunca tive que perguntar.” Nas redes sociais, grupos para encontrar crushs durante a pandemia se tornaram superpopulares, o que fez aumentar o número de contatinhos. “Definitivamente o número aumentou, porque por não poder sair eu comecei a flertar com todo mundo mais por pensar ‘vou acabar não vendo essa pessoa mesmo’, para passar o tempo”, afirma Soletti. A estudante de Biotecnologia, Maria Júlia Latorre, 22, diz que também sentiu o fluxo de paqueras aumentar. “Aumentou, porém, eu respeitei a quarentena e muitos não aceitaram muito bem a espera”, diz. A resistência de contato próximo e nervosismo nos primeiros dates pode ser grande, mas as expectativas também são. “Gostaria de conhecer alguém e me apaixonar. A pandemia deu um down na minha vibe de pegação, quero algo mais sério”, diz Latorre. “Eu espero um pouco de leveza depois de todo esse caos. Espero poder curtir sem neurose”, conta Duarte. “Acho que vai levar um tempo pra voltar a nos sentirmos normais em dates, como sair com uma pessoa que a gente não sabe se tava se cuidando durante quarentena. Mas minha maior expectativa é tirar o atraso de contato social”, afirma Soletti. Para as entrevistadas, um critério essencial para avaliar se o encontro realmente acontecerá é como a pessoa se portou durante o isolamento social. Elas afirmam que ter respeitado a quarentena, tomado a vacina e ter um posicionamento político semelhante em relação a esses temas é fundamental na hora de decidir se beija ou não. A vacinação em faixas mais jovens também mexeu com o mundo dos aplicativos de relacionamento. O Inner Circle disponibilizou uma ferramenta na qual o usuário pode informar o status da vacinação. “Ao mesmo tempo em que as gerações mais jovens estão se vacinando, no último mês vimos um aumento de 36% no número de membros brasileiros adicionando o selo da vacina ao seu perfil”, diz David Vermeulen, CEO e fundados do app. Vermeulen conta que o selo de vacinação está se mostrando bastante eficaz na hora da paquera pelo app e que em comparação com outros países, a ferramenta se tornou mais popular no Brasil. “Os brasileiros sofreram muito durante a pandemia e estão ansiosos para voltar a sair com segurança. Sabemos que nossos membros acham útil conhecer o status de vacinação, então, ao criar o selo, estamos permitindo que eles se conectem com pessoas com interesse semelhantes, fazendo com que eles se sintam seguros.” Assim como o Inner Circle, o Bumble também disponibilizou um selo de vacinação. “O nosso objetivo é apoiar nossa comunidade incentivando nossos usuários a se vacinarem. Sempre lembrando que, mesmo imunizados, todos devem manter os cuidados necessários”, conta Martha Agricola, diretora de marketing do app no Brasil. O Bumble já contava com algumas ferramentas de aproximação pela web, como chamadas de vídeo e mensagens de voz, e teve um aumento em 22% nas conexões entre os usuários que ativaram essas opções. O aplicativo é o primeiro no mundo onde as mulheres dão o primeiro passo da conversa. “Para nivelar o jogo e mudar a velha dinâmica dos relacionamentos, foi essencial que as mulheres fossem as primeiras a tomar a iniciativa. Relacionamentos igualitários são uma parte importante para uma vida saudável”, completa. Socializando pós-vacina Não é anormal que durante o isolamento, algumas pessoas tenham perdido a habilidade de socializar como faziam antes da pandemia. A psicóloga Natália Aparecida da Silva, fundadora do Grupo Reinserir, diz que nesse momento é ideal respeitar seus limites e o seu próprio tempo. “Se não quiser socializar, não se force a tal, se sentir que consegue dar um passo a mais nesta socialização, dê. Respeite o seu tempo”. Curte uma foto aqui, reage a um stories ali, manda um “oi” no chat… Durante o isolamento, os flertes virtuais floresceram e essa habilidade se tornou comum. “Acho que a pandemia pode ser um bom assunto. Já nos interessarmos como elas estão, se estão bem, com saúde, o que pensam do novo momento. Esse canal de nos aproximarmos através da empatia com bastante consciência”, diz a psicóloga Pâmela Magalhães. A comunicação online ficou bem fácil, mas ir além da tela é importante! “Com a vacinação avançando, o diferencial é que essas mulheres se permitam sair dessa era digital e que essas relações possam ir para outros campos, como no presencial”, diz Silva. É muito importante não se sentir pressionada e não fazer nada por impulso na hora de voltar a socializar presencialmente com os dates. “Respeite as emoções, não vá com tanta sede ao pote. A gente precisa entender que embora tenhamos tomado a segunda vacina, ainda existe um vírus. Voltando gradativamente, a gente não atropela nossas próprias demandas emocionais”, aconselha Magalhães.

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O que é uma mãe narcisista? Saiba como reconhecer esse transtorno

O que é uma mãe narcisista? Saiba como reconhecer esse transtorno

Quando uma mãe é controladora, não demonstra ter orgulho das conquistas do filho e até mesmo o ignora, talvez ela sofra deste transtorno Com a volta da novela A Força do Querer às telinhas da Globo, a personagem Joyce (Maria Fernanda Cândido) traz de volta algumas discussões sobre relacionamentos abusivos entre mães e filhas. Existem muitos motivos que podem gerar conflitos nessas relações, no caso de Joyce, na novela, a grande questão é que sua filha Ivana (Carol Duarte), está se descobrindo Ivan, um homem transexual. Contudo, mas a necessidade de controle e desrespeito à individualidade dos filhos vai além da não aceitação da identidade do filho ou filha. Embora esse termo tecnicamente não exista oficialmente, a psicologia usa o termo “mãe narcisista” para definir alguns padrões de comportamento. “Na verdade, segundo o DSM-5 (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), não existe o transtorno da mãe narcisista. Existe o Transtorno de Personalidade Narcisista que pode afetar inclusive as mães. Esse transtorno, de um modo geral, consiste em indivíduos com um sentimento grandioso de sua própria importância, poder, brilhantismo ou beleza”, esclarece a psicóloga Lucia Moyses. “Uma vez que pensam ser especiais, eles exigem atenção e admiração constante de todos ao seu redor. Tais indivíduos veem a si mesmos como merecedores de favores dos outros, devido à sua importância, e acabam por se aproveitar das pessoas ao seu redor. Por serem tão autocentrados, podem ter dificuldades em manter relacionamentos”, continua. Sinais de que uma mãe é narcisista Para identificar se alguma mãe ao seu redor sofre do transtorno, é importante ficar atento aos principais sintomas: Ela é abusiva e invade os limites dos filhos; Não se sente orgulhosa do sucesso de seus filhos, muito pelo contrário, sente inveja e fica ressentida; É egocêntrica e sua vontade sempre vem em primeiro lugar; É manipuladora; não aceita que contrariem suas opiniões e pensamentos; Preocupa-se demais com a sua aparência; Gosta de plateia e sempre se faz de vítima; Critica os filhos fingindo preocupação; Gosta de ter o controle sobre seus filhos; Compete principalmente com as filhas; Quer que tudo gire em torno dela. Filhos de mães assim costumam sofrer consequências bastante negativas na saúde mental, como autoestima rebaixada, insegurança e necessidade de aprovação. “A mãe narcisista pode, também, eleger um filho para se projetar, para ganhar elogios e ser o centro das atenções. Usar esse filho como bode expiatório para tudo que acontece de errado em sua vida”, observa a psicóloga. Existe tratamento? Como todo transtorno mental, não existe cura para mães narcisistas, mas a psicoterapia pode ser um bom caminho para aquelas que estão dispostas a melhorar. “No entanto, é um tratamento difícil, sem garantias de melhoras e não há cura para esse transtorno”, afirma Lucia. Também é possível fazer um acompanhamento com psiquiatra, apesar de não existir nenhuma medicação específica para o Transtorno de Personalidade Narcisista, algumas comorbidades podem ser amenizadas com medicamentos.

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Mulher descobre que sua psicóloga está saindo com o ex-namorado dela

Mulher descobre que sua psicóloga está saindo com o ex-namorado dela

O homem foi assunto de diversas sessões de terapia e a profissional aconselhava a cliente a se afastar dele Durante várias sessões de terapia, uma mulher trazia sempre um mesmo assunto à tona: o ex-namorado. A moça, que mora em uma pequena cidade de Minas Gerais, costumava falar com a psicologa sobre o relacionamento abusivo que tinha com o ex e ouvia como conselho que deveria se afastar do antigo companheiro. Até aí tudo bem, só que ela descobriu que a terapeuta estava saindo com ele. “Eu que acabei de saber que minha psicologa está namorado meu ex, depois de eu ter contado para ela o quanto ele era abusivo e ela ter me aconselhado a manter total distancia”, a mulher desabafou no Twitter. “Na última consulta ela foi tão dura comigo. Só agora entendi o porquê. Palhaçada”, ela continuou. O tuíte já tem mais de 10 mil compartilhamentos e mais de 7 mil comentários. A dona da publicação contou que passou a ser atacada por algumas pessoas após a repercussão, mas não deletou o post porque outras mulheres a procuraram para relatar situações semelhantes. Ela também explicou que mora em uma cidade muito pequena, por isso a psicóloga sabia sim quem era o ex dela. Depois de tuíte viralizar, muitas pessoas começaram a aconselhar a mulher a denunciar a psicóloga, porque ela teria quebrado o código de ética da profissão. Diversos usuários da rede social disseram que ela não poderia continuar atendendo a cliente e se relacionar com o ex dela ao mesmo tempo.

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Criança em casa na quarentena só pensa em comer

Criança em casa na quarentena só pensa em comer

Com a quarentena se prolongando, a cada dia aparece um novo problema, as crianças querem comer o dia inteiro, os adultos também, mas é das crianças que vamos falar. Para uma criança a mudança de rotina é um desafio, uma mudança tão drástica quanto a que enfrentamos hoje, é um desafio gigante imposto a uma criança, e cada uma lida com esse desafio de um jeito diferente. Muitas crianças “descontam” suas angústias, medos e incertezas na comida, comem o dia inteiro, e nunca essas satisfeitas. Emoções e comida andam juntas ha muito tempo, é comum querer preencher o vazio interno, um vazio emocional, com alimento, com comida, e isso inclusive funciona, mas por pouco tempo, e rapidamente existe a necessidade de mais comida para obter mais satisfação. A obesidade é considerada hoje no mundo uma pandemia também, existem vários fatores que podem desencadear a obesidade como, histórico familiar, sedentarismo, dieta desequilibrada, doenças e alguns outros, mas neste caso específico estamos tratando de maus hábitos alimentares e fatores psicológicos, durante a quarentena. Comer mau, comer errado, durante a quarentena pode tornar-se um habito que seu filho ira levar para o resto da vida. Quais as providências você pode tomar para amenizar esse quadro? Existem duas coisas básicas que você pode fazer, para ajudar o seu filho a passar por essa fase. Primeiramente, converse muito com as crianças, explique de maneira simples, mas bem objetiva, o que é uma quarentena, seja honesta quanto ao que esta acontecendo no país e no mundo, exemplifique para que fique bem claro, e de segurança as crianças quantos as providências tomadas para evitar o aumento do número de casos, ouça o que as crianças têm a dizer, as vezes as dúvidas são muito simples e de fácil solução. Deixe que a criança dê vazão as suas angústias, aos seus medos, colocando isso para fora, e sentido-se ouvida e respeitada. A segunda coisa que você pode fazer é uma coisa mais prática, prepare antes o que pode servir de comida e “consolo” para o seu filho. Diariamente tire um tempo, pode ser somente 5 minutos, e separe os alimentos “extras” para o dia todo. Deixe duas frutas cortadas, separe uma quantidade única de biscoitos, utilize alimentos simples de manusear como castanhas e barrinhas de cereais, prepare pequenos lanches saudáveis e deixe a disposição, ou estabeleça em um pequeno quadro os horários dos lanchinhos. Faça da maneira que melhor funcionar na dinâmica da sua casa, mas lembre-se, nessa longa quarentena os hábitos podem se modificar, e essa mudança de habito pode ser para sempre, portanto é muito importante dar atenção a esse assunto neste momento, não deixe passar, aquilo que você aprende na infância você leva para a vida. Existe um provérbio muito utilizado que pode exemplificar isso “É de pequeno que se torce o pepino”.

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