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Saiba como a deficiência de ferro no sangue afeta a saúde da mulher

Saiba como a deficiência de ferro no sangue afeta a saúde da mulher

Estima-se que entre 40% e 50% das brasileiras em idade reprodutiva sofrem com o problema; exame para avaliar deficiência de ferro não é rotineiro Dados americanos indicam que cerca de 35% das mulheres em idade reprodutiva (com menos de 50 anos) possuem déficit de ferro no organismo. No Brasil, a estimativa é ainda maior: calcula-se que entre 40% e 50% das mulheres jovens sofram com alguma deficiência de ferro, muitas vezes não identificada porque a dosagem desse nutriente não costuma fazer parte dos exames rotineiros. A deficiência de ferro é a principal causa de anemia, a deficiência nutricional mais prevalente no mundo, afetando 33% das mulheres não grávidas, 40% das mulheres grávidas e 42% das crianças em todo o mundo, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). O principal fator que leva à deficiência de ferro na mulher é o ciclo menstrual intenso, com muita perda de sangue – a eliminação de coágulos pode ser uma maneira de identificar a quantidade do fluxo. “Muitas vezes a mulher não consegue recuperar esse ferro perdido no intervalo de uma menstruação para outra. Além disso, há casos de deficiência de ferro causada por alimentação inadequada com dietas muito restritivas [pouca carne e pouco alimento rico em ferro], tanto por imposição da beleza quanto por situações em que as pessoas não têm acesso à comida mesmo”, ponderou Ana Paula Beck, ginecologista e obstetra do Departamento Materno Infantil do Hospital Israelita Albert Einstein. Outras situações também levam ao problema, como cirurgia bariátrica desabsortiva (que altera o trânsito intestinal e, consequentemente, reduz a absorção de vitaminas e nutrientes), alimentação inadequada e dietas restritivas. Inclusive, em um comunicado emitido em 2021, a OMS afirmou que reduzir a anemia era um dos componentes dos esforços para erradicar todas as formas de má nutrição. Em 2020, segundo a organização internacional de saúde, havia 614 milhões de mulheres e 280 milhões de crianças em todo o mundo que sofrem com anemia. O sexo masculino também pode sofrer com a deficiência de ferro. A principal causa da anemia neles é a perda de sangue no tubo digestivo, que precisa ser investigada. Outras causas são desabsorção intestinal ou doenças crônicas. No caso dos homens, no entanto, a anemia não é tão frequente, uma vez que não há perda mensal de ferro como ocorre com as mulheres devido à menstruação. Atualmente, os níveis considerados saudáveis de ferro e ferritina no sangue em mulheres são acima de 50 mcg/dl e 15 mcg/l, respectivamente. Existe uma discussão em torno do aumento desses níveis para o sexo feminino, visando reduzir o risco de anemia e melhorar as funções dessas substâncias no organismo, mas ainda não há um consenso definitivo. “É um tema absolutamente discutível, mas o ideal é manter pelos menos os níveis mínimos já determinados”, comentou o hematologista Nelson Hamerschlak, do Hospital Israelita Albert Einstein. Para que serve o ferro? O ferro é usado para fabricar hemoglobina, que é uma proteína dos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio dos pulmões para o resto do corpo. Ele também é fundamental para outras funções, como a síntese de DNA e o metabolismo energético. “O ferro ainda ajuda na cadeia respiratória das células junto às chamadas mitocôndrias e na fixação do nitrogênio. Ele contribui diretamente na fabricação dos glóbulos vermelhos, da mioglobina dos músculos e de elementos do fígado”, explicou Hamerschlak. Quando não usado para a produção de hemoglobina, o ferro é armazenado nos tecidos de forma geral, principalmente na medula óssea e no fígado, onde é ligado a uma proteína chamada ferritina (um indicador das reservas de ferro). Quando as reservas de ferro diminuem, o que está disponível é redirecionado para a manutenção dos glóbulos vermelhos, em detrimento de suas outras funções. Se o corpo esgota suas reservas, a deficiência de ferro leva a uma redução da hemoglobina e do número de glóbulos vermelhos saudáveis – e é aí que surge a anemia ferropriva, a principal causa de anemia no Brasil e no mundo. “Existem outros tipos de anemia, entre elas a doença falciforme, a talassemia, deficiência de B12, ácido fólico, autoimune etc… mas a anemia por deficiência de ferro é de longe a mais comum”, ressaltou Hamerschlak. Sintomas e tratamento da deficiência de ferro Os sintomas da deficiência de ferro costumam ser bem inespecíficos e incluem desde falta de ar, cansaço, confusão mental, queda de cabelo, enfraquecimento das unhas, tontura, aumento da sensibilidade ao frio até palpitações cardíacas. O principal problema é a anemia, que se não for identificada e tratada, pode progredir para um quadro grave, podendo levar à insuficiência cardíaca e alterações no metabolismo celular e na produção de energia. Nas mulheres grávidas, a preocupação é ainda maior devido ao aumento da necessidade de sangue circulando para o feto e a placenta. Uma deficiência de ferro na gestação pode causar anemia, baixo peso do bebê ao nascer e parto prematuro. Além disso, tem sido associada a problemas de desenvolvimento neurológico, com efeitos significativos no desenvolvimento cerebral, levando a atrasos no desenvolvimento neuropsicomotor e consequências negativas na aprendizagem e no desempenho escolar posteriormente na vida. A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO) emitiu recentemente uma recomendação para que todas as pacientes tenham os níveis de ferro medidos regularmente, independente se estão ou não grávidas. Aqui no Brasil, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) publicou uma recomendação parecida no ano passado, em que orienta investigar e tratar com reposição de ferro todas as mulheres com sangramento uterino anormal. Segundo a ginecologista do Einstein, ainda não existe nenhuma orientação ou diretriz no Brasil para o rastreio rotineiro de dosagem de ferro em todas as mulheres em idade reprodutiva, mas ressalta que existe um esforço principalmente no terceiro trimestre da gestação para que a mulher não vá para o parto com anemia ou deficiência de ferro. “O mundo ideal seria avaliar a anemia e o ferro de todas as nossas pacientes, mas nem sempre conseguimos fazer isso de forma generalizada. Mas temos aumentado muito os pedidos de exame de ferro e a procura pela anemia ferropriva que é, sem dúvida, a principal causa de anemia no Brasil”, disse Beck. A anemia ferropriva é um problema de saúde pública mundial. A partir do momento que ela foi diagnosticada e a causa foi identificada, o tratamento envolve a reposição de ferro com suplementação oral ou endovenosa, dependendo da gravidade do caso, além de manter uma dieta adequada principalmente baseada em carne, peixe e frango. Alguns vegetais também são ricos em ferro, mas para melhor absorção pelo organismo eles precisam de vitamina C. “O uso de panelas de ferro, por incrível que pareça, também pode ajudar”, completou Hamerschlak.

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Os benefícios da acupuntura para a saúde feminina

Os benefícios da acupuntura para a saúde feminina

O tratamento é bem-vindo no combate a problemas típicos do corpo da mulher em todas as fases da sua vida Equilibrar e liberar a energia vital de canais que passam por todo o corpo e estão relacionados aos órgãos. Esse é o objetivo da aplicação das agulhas na acupuntura. Com isso, o médico consegue fazer com que a paciente passe de uma maneira mais leve e agradável pelos vários momentos da sua existência. No que diz respeito à menstruação, por exemplo, há alívio das cólicas, equilíbrio nas alterações de humor ligadas à TPM, fluxo mais regular, melhora na constipação ou diarreia que afetam algumas mulheres durante o período menstrual, entre outros. Na gravidez acontece a redução das náuseas e enjoos, das dores lombares, dos inchaços e dos efeitos psicológicos, como ansiedade e medo. Já durante a menopausa, a acupuntura combate as ondas de calor, a transpiração excessiva, os problemas de pele e cabelo e os sintomas emocionais. O ginecologista Dr. Luciano Curuci, médico acupunturista e Presidente do Colégio Médico de Acupuntura de São Paulo (CMAeSP) explica que a técnica também pode entrar em cena para ajudar no tratamento de alterações de saúde. “Nessa lista estão a endometriose, a síndrome dos ovários policísticos, a incontinência urinária e dores no corpo em geral, como as associadas à fibromialgia”, diz o acupunturista. Quem está enfrentando problemas com a infertilidade também pode se beneficiar muito com as sessões, inclusive as pessoas que estão passando por processos de fertilização in vitro. E, além de ajudar a combater o problema, a técnica proveniente da Medicina Tradicional Chinesa equilibra as questões emocionais, que têm muita influência em todos esses quadros, e diminui os efeitos colaterais provocados pelos remédios e tratamentos ocidentais. Mas, para que o quadro seja devidamente avaliado e o resultado seja de fato eficaz, é essencial que o procedimento seja feito por um médico com especialização em acupuntura.

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Endometriose não é fim da linha para sonho da maternidade

Endometriose não é fim da linha para sonho da maternidade

Com tratamento adequado, pacientes que planejam engravidar podem ter uma gestação saudável Um dos aspectos mais desafiadores da endometriose — doença que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge 10% da população feminina — é a infertilidade. Estima-se que até 50% das mulheres com endometriose tenham dificuldade para engravidar. No entanto, com tratamento adequado, é possível conceber e levar uma gestação saudável até o fim. A endometriose é uma condição na qual o tecido que reveste o útero cresce fora dele, geralmente nos ovários, trompas de falópio ou outras estruturas pélvicas. A doença pode causar cólicas intensas e dor durante a relação sexual, além de outros sintomas. A exata razão pela qual a endometriose afeta a fertilidade não é totalmente definida. No entanto, existem fatores potenciais que podem contribuir para a dificuldade na concepção. Um deles é que a endometriose pode causar tecido cicatricial ou a formação de aderências entre estruturas do corpo, que podem interferir no bom funcionamento dos órgãos reprodutivos, dificultando a passagem do óvulo entre o ovário e o útero ou a chegada do esperma ao óvulo. Outro ponto é que ela pode causar inflamação, que tende a prejudicar a qualidade dos óvulos ou interferir na implantação deles. Também pode afetar o equilíbrio hormonal do corpo, interrompendo a “dança” dos hormônios, necessária para a ovulação e a gravidez. Além disso, algumas mulheres com endometriose podem ter outras condições que complicam ainda mais a fertilidade, como a síndrome dos ovários policísticos ou miomas uterinos. Apesar desses fatores preocupantes para quem está planejando a maternidade, ser diagnosticada com endometriose não deve pôr fim aos planos de ser mãe, segundo o médico Patrick Bellelis, colaborador do setor de endometriose do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) “Existem vários tratamentos disponíveis que podem ajudar mulheres com endometriose. Após um diagnóstico preciso, definindo os sintomas de cada uma e a gravidade da doença, o médico pode indicar o melhor caminho. O fato é que, quanto antes o diagnóstico for feito, mais chances de sucesso ele terá”, esclarece. Para quem ainda está tentando engravidar e sofre com endometriose, os cuidados médicos podem envolver mudança de hábitos, tratamento hormonal e até mesmo cirurgia, recomendada em casos mais complexos. Nela, o médico irá remover o tecido endometrial em excesso ou aderências, o que pode melhorar a fertilidade, reduzindo as barreiras físicas à concepção. Já no caso de mulheres que engravidam espontaneamente tendo endometriose, uma série de cuidados são exigidos: “Quem tem o diagnóstico tem mais probabilidade de sofrer aborto, parto prematuro, ruptura das veias que irrigam o útero e complicações relacionadas à placenta”, cita o médico. “Por isso, é recomendado um período pré-natal mais personalizado, com acompanhamento regular para observar a evolução da doença e da gestação”, acrescenta. O especialista lembra que a endometriose é uma condição complexa, que pode causar dor e sofrimento para as mulheres, por isso, é importante buscar tratamento não somente quando estão tentando engravidar, mas também para melhorar a qualidade de vida. “É preciso deixar claro que muitas mulheres com endometriose são capazes de engravidar e ter uma gestação saudável com a ajuda do tratamento adequado. Qualquer pessoa que sofra com a infertilidade e suspeita de endometriose deve imediatamente procurar um médico. Com os cuidados certos, é totalmente possível aumentar as chances de engravidar”, conclui Bellelis.

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Buscas por mamografia crescem 30,5% na rede pública de saúde

Buscas por mamografia crescem 30,5% na rede pública de saúde

Exame é fundamental para o diagnóstico precoce do câncer de mama. INCA prevê 704 mil novos casos de cânceres no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025 Um levantamento realizado pela Fundação Instituto de Pesquisa e Estudo de Diagnóstico por Imagem (FIDI) revelou que o número de exames de mamografia realizados nas unidades onde a instituição atua, em São Paulo e Goiás, apresentou aumento de 30,5% em 2022. Ao todo, foram quase 178 mil mamografias no ano passado e cerca de 135 mil no ano anterior. Durante o pico da pandemia, muitas pacientes interromperam os exames de rastreamento devido às medidas de isolamento social, mas, com o avanço da vacinação, houve retomada. “As mulheres estão cada vez mais conscientes da importância dos exames para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Os números já estão se aproximando dos níveis pré-pandemia. Em 2019, por exemplo, a FIDI realizou 209 mil mamografias”, comenta Vivian Milani, médica radiologista da fundação especialista em saúde da mulher. Segundo projeção do Instituto Nacional de Câncer (INCA), serão 704 mil novos casos de cânceres no Brasil para cada ano do triênio 2023-2025. Desse total, 70% estão previstos para as regiões Sul e Sudeste. Essa neoplasia continua sendo o tipo com maior incidência nas mulheres (Sul: 71,44/100 mil; Sudeste: 84,46/100 mil). Os sinais mais comuns do câncer de mama são aparecimento de nódulos, edema cutâneo semelhante à casca de laranja, retração do mamilo, vermelhidão, descamação, feridas, secreção sanguinolenta ou cristalina pelo mamilo. Quando a doença é detectada em fase inicial, são maiores as chances de indicação de tratamentos menos agressivos e mais assertivos e, por conseguinte, maiores as chances de cura. Tratamentos inovadores “As inovações no tratamento oncológico, por meio de terapias conjugadas que combinam quimioterapia e biomedicamentos, têm contribuído para respostas bastante positivas de combate a tumores específicos, como o câncer de mama com superexpressão da proteína HER2”, observa Maria Cristina Figueroa Magalhães, oncologista parceira da Biomm, pioneira em biomedicamentos no país. Terapias com trastuzumabe, por exemplo, são indicadas tanto para os casos de câncer de mama em estágio inicial quanto metastáticos, e em diferentes fases da doença. Podem, ainda, ser empregadas antes ou após cirurgia, associadas à quimioterapia, hormonioterapia ou a outro anticorpo, e estão disponíveis em hospitais públicos e privados no país. “Outro benefício deste método é a ampliação do acesso a tratamentos eficientes e seguros, além de contribuir para o equilíbrio financeiro do setor de saúde por reduzir custos”, esclarece a oncologista. Mais conforto e mais precisão O avanço da tecnologia tem viabilizado a incorporação de diversas soluções de mamografia projetadas para aprimorar a acurácia dos resultados e permitir mais conforto às pacientes. Um exemplo é a utilização da Inteligência Artificial no apoio do diagnóstico médico, uma vez que os algoritmos ajudam a indicar onde há lesões de forma mais precisa. A tecnologia é capaz de identificar padrões entre milhares de imagens de mamografia digital, elevando o patamar dos diagnósticos e contribuindo com a prática médica. Levar mais conforto ao exame também está no radar do setor de saúde. “Temos investido, por exemplo, no desenvolvimento de equipamentos que reduzem a pressão de compressão, para aliviar o incômodo durante o exame, como o compressor que se encaixa no formato da mama, permitindo que a pressão seja aplicada uniformemente”, informa Melissa Kuriki, Diretora da Divisão Médica da Fujifilm, que atua no diagnóstico de imagem. Outra vantagem para as pacientes é a iluminação indireta quente, usada para iluminar o suporte de exposição, que ajuda a relaxar no momento do exame. Combate ao câncer de mama Para reduzir os fatores de risco, é importante adotar hábitos saudáveis, como praticar atividades físicas regularmente, ter dieta balanceada, evitar o consumo excessivo de álcool, não utilizar reposição hormonal sem acompanhamento médico e fazer exame de mamografia anualmente. Para mulheres com histórico da doença na família, ou entre 40 e 70 anos, o cuidado deve ser redobrado, pois os riscos de desenvolver a doença aumentam.

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Por que o seu filho precisa tomar vacina?

Por que o seu filho precisa tomar vacina?

As taxas de vacinação em crianças têm caído nos últimos anos. Em 2021, o número de crianças vacinas contra a Hepatite B chegou somente aos 60% Apesar de o Brasil ter um sistema de saúde que distribui vacinas de forma gratuita e ter se tornado referência mundial na erradicação de doença através das vacinas, o número de crianças vacinadas têm caído nos últimos anos, especialmente com movimento antivacina, que ganhou força durante a pandemia do covid-19. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, em 2021 apenas 60% das crianças foram vacinadas contra a hepatite B e o número de crianças vacinadas contra o sarampo e a caxumba não chegou a 75%. Essa adesão insuficiente das vacinas aparece em outras diferentes doenças e já mostra as suas consequências. Após a erradicação do sarampo em todo o continente Americano, em 2016, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, surtos da doença voltaram a aparecer em 2018 no Brasil, devido a uma baixa nas vacinações no ano de 2017. Além do sarampo, o país foi colocado em estado de alerta pela OMS, pois, no momento, o Brasil sofre um grande risco da volta da poliomelite, ou como é conhecida popularmente, a paralisia infantil. A técnica de enfermagem de 42 anos, Miriam Felix Nunes, explica que a baixa adesão das vacinas não é apenas um problema do indivíduo que escolhe não vacinar os seus filhos. Porque a falta de vacinas impacta toda uma saúde pública, devido à facilidade com que as são doenças são transmitidas. Das dicas de moda e beleza ao horóscopo da semana: a newsletter Delas! “A vacinação faz parte da saúde coletiva. Muitas pessoas acham que não se deve vacinar porque ela não fica doente e que este é apenas um problema dela. Entretanto, a vacinação não protege apenas ela, mas também todo um coletivo que está entorno dessa pessoa, se proteger também protege o outro. A falta de vacinação é um risco social”, destaca a profissional da saúde. As vacinas são seguras? Fomentado pelo atual presidente da república, o questionamento sobre a eficácia e a segurança das vacinas ganhou força com o movimento antivacina. No entanto, a segurança das vacinas é um consenso científico mundial. A técnica de enfermagem aponta que a vacina só poderá apresentar um risco à saúde da pessoa em situações muito específicas, que são a exceção. Como alergias a algum componente da vacina. Por exemplo, pessoas que tem intolerância ao ovo, ingrediente presente na vacina da febre-amarela. “A vacina só apresenta risco à saúde para a pessoa se ela for sensível a algum componente da fórmula, como em qualquer outra medicação. A vacina, na verdade, é uma partícula do vírus ou da bactéria, uns ativos e outros inativos, que ensinam o sistema imunológico a se defender. As vacinas fazem essa manipulação no sistema imunológico, criando uma janela de memória, essa janela é criada em menos de quatorze dias. Essa janela de memória é para quando você tiver contato com essa doença, você não desenvolver a doença com gravidade. Isso não quer dizer que você não irá ficar doente, na maioria dos casos você realmente não irá desenvolver a doença, mas em outro casos você irá adoecer com menos gravidade”, esclarece Nunes. Outro ponto levando por pessoas que temem as vacinas é a ideia de que pessoas “saudáveis” não precisam se vacinar. Contudo, essa não é uma informação que procede. Pessoas que são supostamente “saudáveis” também precisam ser vacinadas. Miriam destaca que essa saúde que essas pessoas usam como justificativa para não vacinar os filhos e a si próprios vem justamente de anos de vacinações em massa. “O fato de uma pessoa ser saudável ou se considerar saudável, não implica em ela ter que tomar ou não tomar a vacina. A vacinação vai estimular o sistema imunológico a criar uma proteção. Muitos adultos que hoje não vacinam os seus filhos, pensam justamente dessa forma, porque a criança é saudável, ela não precisa ser vacinada. Mas se esquecem que essa geração de adultos foi vacinada, e é saudável justamente por isso”, alerta a técnica de enfermagem. Até os anos 70, não era incomum hospitais, como o Hospital das Clínicas de São Paulo, terem andares específicos para crianças com paralisia infantil. Doença que só pode ser erradicada com campanhas massivas de vacinação. Além disso, é preciso lembrar a gravidade de algumas doenças que correm risco de retornar, como a caxumba, que pode causar surdez e o sarampo, capaz de atrapalhar o desenvolvimento mental da criança. A profissional da saúde reitera para que os pais não deixem de vacinar os seus filhos por medo da criança sofrer e que é melhor ela sofra uma pequena dor momentânea, do que acabar sendo infecionada por uma doença e correr risco de vir a óbito. “Muitos pais também deixam de vacinar os filhos porque doí e não querem ver a criança sofrer e chorar. Entretanto, a dor da vacinação é suportável e logo vai passar, diferentemente do dano de uma doença, que pode deixar essa criança com graves sequelas ou até mesmo morrer”, aponta Miriam.

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Entenda o que são e como surgem as mamas acessórias

Entenda o que são e como surgem as mamas acessórias

A polimastia atinge ambos os gêneros e cerca de 1% e 5% da população Conhecida como mamas acessórias, a polimastia é uma condição em que as glândulas mamarias surgem fora da região dos seios. Essa característica aparece em apenas em 1% a 5% da população, independentemente do gênero. Por ser algo raro, é comum existir inúmeras dúvidas e mitos sobre a polimastia. Sendo a mais popular delas é que as mamas acessórias podem aumentar as chances de se ter o câncer de mama. Entretanto, o médico Joaquim Teodoro Araújo Neto, diretor da Sociedade Brasileira de Mastologia de São Paulo, explica que não existe um risco de aumento de chances de ter câncer de mama devido a e polimastia e que os incômodos que ela pode causar são mais estéticos ou leve desconforto. “Primeiro é tranquilizar que não tem risco aumentado para câncer, o risco é igual ao das mamas normais! O que pode acontecer é desenvolver mamas verdadeiras com mamilo normais e até produzir leite durante a gravidez, desde da região axilar (mais comum) até a virilha! Além disso, a pessoa também pode sentir dores, principalmente as mulheres que ainda menstruam, devido às mamas acessórias terem o mesmo estímulo hormonal que as mamas normais têm”, diz o profissional da saúde. A polimastia é causada por uma falha na regressão dos “brotos” de glândulas mamárias do feto durante a gestação. O comum é que durante a gravidez o embrião tenha diversas glândulas mamárias espalhadas pelo corpo, que regridem com o desenvolvimento da criança. Para as pessoas com mamas acessórias, essa regressão não acontece da forma correta em todas as gandulas. “São resquícios embrionários do que nos mamíferos chamamos de ‘linha do leite’. Como exemplo é só lembrarmos dos felinos que apresentam mamas da pata anterior até a posterior e na mulher e no homem podem apresentar mamas da região da axila até a região da virilha”, explica o médico. Para as pessoas que não gostam de suas mamas acessórias, o tratamento é uma opção. Os procedimentos podem variar de acordo com a necessidade do paciente, indo desde uma excisão cirúrgica ou lipoaspiração. “Se estiver causando prejuízos estéticos podem ser retiradas com cirurgias ou lipoaspiração, dependendo do tamanho e composição das mamas, se tem tecido fibroglandular ou gordura. Perder peso e fazer atividades físicas também podem dar bom resultado em alguns casos, pois as mamas podem diminuir de tamanho e aliviar a sensação de incômodo”, indica o médico.

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Saúde vascular na gestação: veja os principais problemas e como cuidar

Saúde vascular na gestação: veja os principais problemas e como cuidar

Médica esclarece que por causa da dificuldade no retorno venoso, a gestante pode ter duas coisas: a trombose durante a gravidez e também as varizes Qualquer mulher, devido à gestação e aos hormônios, pode ter problemas de ordem vascular durante a gravidez. A cirurgiã vascular Tatiana Losada, especialista em cirurgia vascular e angiologia, esclarece que a principal complicação que pode ocorrer é a trombose. Pacientes com predisposição genética, que tenham um histórico de trombose na família ou histórico de trombofilia, apresentam um risco maior. Da mesma forma, a idade da gestante é outro gatilho. “Paciente gestante com idade avançada terá maior risco de complicação, não só a complicação vascular, mas também complicações obstétricas. Então, realmente a gestante com idade avançada tem um maior risco, sim”, alerta a médica. Segundo Losada, as principais causas que levam às varizes, por exemplo, são a genética em primeiro lugar, depois gestação, ganho de peso e questões hormonais. Como na gravidez vai acontecer o ganho de peso e atuação hormonal, pode acontecer também a formação das varizes. E como saber se algo não vai bem? Segundo a médica, do ponto de vista vascular, a paciente gestante tende a ter o inchaço das pernas. “Mas se for um inchaço que não está regredindo, associado à dor é importante procurar um cirurgião vascular para fazer uma avaliação melhor das pernas e ver se essa dor é só devido à gestação ou não. Dessa forma, o principal ponto que deve ser visto é dor, inchaço nas pernas, que pode ser somente unilateral (ou só na perna direita ou só na perna esquerda) e assim, é importante procurar um cirurgião vascular”. Passar com seu cirurgião vascular quando já estiver programando a gestação ou bem no comecinho dela é bem importante para ver se tem algum tipo de comprometimento, para ver se há necessidade de algum tipo de medicação, para prescrever o uso da meia elástica, se há indicação do uso da meia elástica ou não, qual o tamanho, a compressão da meia. “Hoje, muitas pessoas saem comprando a meia elástica sem ter passado por uma avaliação e isso é bem perigoso, porque existem alguns pacientes que têm contraindicação do uso de meia elástica.” É possível prevenir problemas vasculares na gestação fazendo uma avaliação com um cirurgião vascular para verificar se há necessidade de se fazer algum tipo de tratamento ou uso da meia elástica. “Se possível, antes de engravidar já fazer algum tratamento, e se for o caso e tomar esse cuidado, ter esse acompanhamento com o cirurgião vascular durante a gestação. Se conseguir e for liberado pelo obstetra, manter a atividade física também, porque ela não aumenta o número de varizes, além de manter uma dieta adequada, evitar o ganho de peso excessivo e o tabagismo”, explica Losada. A gestação aumenta o risco para trombose porque quando o bebê está crescendo na barriga da mãe, há uma compressão dos vasos da pelve. A função das veias é trazer o sangue de volta do pé para o coração e quando acontece essa compressão por causa do tamanho do bebê na barriga, há uma dificuldade, uma lentificação desse retorno venoso. Então, por isso que o risco é aumentado para trombose e essa é a principal complicação do ponto de vista vascular na gestação.

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‘Trombose’: entenda 4 fatores que podem causar a doença

‘Trombose’: entenda 4 fatores que podem causar a doença

Cirurgiã vascular aponta situações que aumentam o risco de desenvolver a condição A formação de coágulos que impedem o fluxo sanguíneo de nosso corpo fluir normalmente pelo sistema circulatório é uma condição conhecida como trombose. A estimativa é que a doença resulte na morte de uma entre quatro pessoas no mundo e apresente 180 mil novos casos anualmente no Brasil, segundo dados da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia. “A trombose geralmente se manifesta como um quadro de dor na perna, principalmente na panturrilha, associado a inchaço persistente, calor, sensibilidade e vermelhidão. Em casos mais raros, pode causar embolia pulmonar e levar à morte súbita”, explica a cirurgiã vascular Aline Lamaita. 4 fatores que podem causar trombose Por se tratar de uma enfermidade tão séria e recorrente, é fundamental entender fatores que podem estar associados ao seu surgimento: 1. O hábito de assistir televisão em excesso Dizer que o sedentarismo causa trombose deixou de ser uma crença popular e foi comprovado por um estudo de 2018, publicado no Journal of Thrombosis and Thrombolysis. Segundo ele, o hábito de assistir muita televisão diariamente foi associado ao surgimento de coágulos sanguíneos, devido ao longo período sentado que diminui o fluxo de sangue para as pernas e os pés. Vale ressaltar ainda que, mesmo aqueles que praticam exercícios regularmente, estão sujeitos a essa alteração sanguínea, se permanecerem tempo demais sentados, conforme mostrou o estudo. “O mais correto seria, em vez de ‘maratonar’ diariamente séries e filmes sem pausa, intercalar com alguma atividade que movimente os membros inferiores”, aconselha a médica. 2. Trabalhar sentado O cenário é similar ao apontado pelo estudo anteriormente. Se nas rotinas de escritória já era comum passar a maior parte do expediente na cadeira, a situação fica ainda mais crítica durante o home office, onde mantemos tudo ao alcance das mãos. Com essa brusca mudança na mobilizada, fomos reduzidos a poucos metros quadrados, o que favorece o sedentarismo. No entanto, existem algumas formas de driblar o momento: “a cada hora de trabalho, levante, ande por 5 minutos, movimente as pernas, se espreguice; invista em uma meia elástica de compressão (com orientação médica); e beba água, deixando-a um pouco distante, o suficiente para te fazer levantar da cadeira para pegar”, aconselha Aline. 3. Gestação Estar grávida não é como um hábito sedentário que podemos mudar, por isso, os cuidados nessa fase precisam ser redobrados. De acordo com a cirurgiã vascular, o risco para trombose não fica aumentado apenas na gestação, mas também no pós parto. Segundo dados de uma revisão da University of Texas Health Medical School at Houston publicada em 2019, o risco de acidente tromboembólico durante as 6 semanas pós-parto é 22 vezes mais elevado do que quando já se passou um ano do nascimento da criança. Além disso, os fatores ficam ainda mais complexos quando o nascimento é viabilizado pela cesárea, dado que o pós-operatório de uma cirurgia também é considerado um momento de vulnerabilidade e passível de complicações. 4. Usar anticoncepcional Infelizmente, nem sempre o uso de pílulas anticoncepcionais é uma escolha. Existem casos em que o método é usado para tratar doenças ou aliviar seus sintomas, como na síndrome dos ovários policísticos e endometriose , por exemplo. A ginecologista Eloisa Pinho alerta para essa questão: “a quantidade de hormônios presentes nas pílulas anticoncepcionais é capaz de alterar a circulação, aumentando o risco de formação de coágulos nas veias profundas. Por isso, o uso desse método não é recomendado por mulheres que já possuem predisposição ao problema”. Segundo ela, as pílulas com altas dosagens de estrogênio apresentam chances ainda maiores de provocar hipertensão arterial, especialmente em mulheres que já sofram com o problema, sejam fumantes e tenham mais de 35 anos. Considerando os riscos, a orientação da especialista é que cada caso seja visto de maneira individual. Caberá ao ginecologista encontrar um método mais indicado para que essas chances sejam diminuídas, podendo ser hormonal ou de barreira. Os exercícios físicos podem ser aliados nesse combate Se um dos maiores fatores para o aparecimento da trombose é a imobilização, movimente-se! A prática de atividades é uma arma poderosa para prevenir a doença, visto que aumenta a velocidade do fluxo sanguíneo dentro dos vasos e melhora a circulação sanguínea. “Qualquer exercício que trabalhe a panturrilha, a batata da perna, vai ajuda. Para quem não tem o hábito de realizar atividade física, o ideal é começar com pouco tempo, 15 a 20 minutos diários e ir aumentando”, assegura Aline. Ela ressalta ainda que vale tudo nessa rotina de mexer o corpo: agachamentos, subir as escadas do prédio, caminhada na rua, entre outros. Só não pode ficar parado! Em caso de aparecimento de sintomas, busque um médico especialista para receber o diagnóstico e tratamento corretos. Jamais se automedique. Fontes: Aline Lamaita, cirurgiã vascular e membro da diretoria (comissão de marketing) da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV); Eloisa Pinho, ginecologista e obstetra e parte do corpo clínico da clínica GRU Saúde.

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Quando será a sua última menstruação? Exame de sangue pode dar a resposta

Quando será a sua última menstruação? Exame de sangue pode dar a resposta

Ter esse dado pode ajudar a mulher a se preparar para menopausa e até a tratar problemas de saúde, como miomas Logo depois que ela começa a gente quer começar a desejar que acabe, né? A menstruação pode ser um incômodo e as vezes até dolorosa para muitas pessoas. Mas lembre-se: ela tem data pra acabar e, segundo pesquisa, você pode descobrir qual é ela! De acordo com estudo publicado no periódico Endocrine Society’s Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism , os exames de sangue podem indicar quando será a última menstruação da mulher, já que funcionam como um indicador de que a mulher está chegando à menopausa. Quando as mulheres envelhecem, a produção de óvulos diminui e nos aproximamos da menopausa . De acordo com a pesquisa, medir os níveis de hormônios como o antimülleriano (AMH), um indicador de quantos óvulos a mulher ainda produz, pode ser um aliado neste momento. Por meio de exame de sangue, analisando esse tipo de substância é possível prever quando acontecerá a última menstruação. Última menstruação: O estudo O estudo fez parte do SWAN ( Women’s Health Across the Nation ), em português, “Estudo da Saúde da Mulher em Toda a Nação”. Para tal, os pesquisadores analisaram exames de sangue realizados em 1.537 mulheres entre 42 e 63 anos. O estudo foi feito a longo prazo para poder monitorar as mudanças na saúde das mulheres durante a transição da menopausa. As amostras de sangue dos participantes foram testadas quanto aos níveis de AMH, usando um exame de coleta de sangue mais sensível do que o normal. Também foi analisado os níveis do hormônio folículo-estimulante, um hormônio reprodutivo. Esse processo tornou possível prever o período final do período menstrual ou a última menstruação, dentro de 12 a 24 meses em mulheres com 40 e 50 anos. Segundo pesquisadores, o exame é especialmente benéfico para mulheres que estão considerando passar por cirurgia para controlar miomas. Isso acontece porque ele pode indicar quando, enfim, será seguro parar de usar métodos contraceptivos para impedimento da gravidez. No entanto, mais pesquisas são necessárias para que o teste possa ser considerado realmente efetivo.

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Entenda a importância do teste da orelhinha

Entenda a importância do teste da orelhinha

O exame permite identificar problemas auditivos precocemente e encaminhar o bebê para um tratamento adequado. Saiba mais Após o nascimento é preciso fazer uma série de exames para garantir a saúde do bebê. Entre eles está o teste da orelhinha, ou triagem auditiva neonatal. Assim como o teste do pezinho, o exame é rapido e permite identificar se o recém-nascido tem algum problema auditivo. O teste da orelhinha passou a ser obrigatório nas maternidades do país em agosto de 2010 Foto: Shuttersock De acordo com a fonoaudióloga Andreia Abrahão, fazer o teste da orelhinha é essencial para que possíveis problemas sejam identificados rapidamente. “Não identificar um déficit auditivo precocemente, além de prejudicar a formação da linguagem, é algo que costuma comprometer o desenvolvimento social e emocional da criança”, explica. Importância de ouvir bem Andreia explica que ouvir bem é muito importante para que a criança conseguia desenvolver a linguagem. Segundo ela, a partir do quinto mês gestacional o órgão auditivo do bebê já está formado e ele é capaz de ouvir os sons fora da barriga. “Assim quando ele nasce, identifica os sons e principalmente a voz da mãe. Com o passar dos primeiros anos de vida, a linguagem se aprimora”, diz. Quando uma deficiência auditiva é identificada assim que o bebê nasce, é possíve encaminhar imediatamente para um tratamento especializado. “Atualmente há tecnologia para praticamente todos os casos, permitindo que o bebê seja protetizado precocemente e tenha acesso ao som, desenvolvendo sua comunicação de uma forma muito parecida com uma criança ouvinte”, explica. Por isso, é tão importante fazer o exame. Como é feito O exame é rápido e indolor e muitas vezes é realizado enquanto a criança está dormindo. “O procedimento é pouco invasivo e os pais podem acompanhar. Encostamos na orelha da criança um pequeno fone de ouvido que emite um som de baixa frequência e mede as respostas que são emitidas pela orelha interna da criança”, explica. Se o diagnóstico for positivo, encaminha-se a criança para um médico otorrinolaringologista, que irá orientar qual o melhor tratamento para o problema. Histórico O teste da orelhinha é obrigatório nas maternidades do Brasil desde agosto de 2010. Antes desse período, apenas crianças de grupos de risco, como prematuros, bebês abaixo do peso, que possuem alguma síndrome ou que tiveram alguma infecção durante o desenvolvimento na gestação faziam o teste. No entanto, isso fez com que muitos recém-nascidos não fossem devidamente diagnosticados e encaminhados para tratamento.

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