Você já teve um encontro que foi um fracasso total? Você não está só! Confira relatos de quem acabou descobrindo pessoalmente que não era amor, era cilada
Saudades de conhecer gente nova, né, minha filha? Enquanto não é seguro sair para fazer isso (a pandemia ainda não acabou!), que tal relembrar a parte tragicômica disso? Sabe aquele encontro digno de comédia de erros ao sair pela primeira vez com alguém? Com a ajuda do grupo de Facebook Share Your Sex (que também tem a página @shareyoursex no Instagram), onde mais de 160 mil mulheres trocam histórias e informações sobre sexo, o Delas separou cinco histórias de encontros que deram errado para te fazerem rir (ou chorar).
Poucas experiências são universais na vida, mas grande parte das mulheres tem uma história de date que deu errado para contar
1 – “Pensei que você fosse baixinha”
“Conheci ele por meio do Instagram. Estudávamos em lugares diferentes, mas tínhamos alguns seguidores mútuos, o que fez ele chegar um dia nas minhas directs e puxar papo comigo. Achei ele simpático e então passamos umas duas semanas conversando, sempre virtualmente. Até que um dia marcamos um açaí pra finalmente nos conhecermos pessoalmente. Acontece é que eu tenho 1,75 de altura e ele tinha 1,72. Três míseros centímetros de diferença, os quais fui descobrir só quando ele chegou no lugar. Quando me levantei da cadeira pra cumprimentar ele, ele me olhou de cima a baixo, não disse oi, deu um sorriso constrangido e disse “hã… eu pensei que você fosse baixinha”. Ficou uns 20 minutos e foi embora dizendo que tinha que comprar o presente de aniversário da sobrinha, sendo que eu sabia que ele era filho único. Nunca mais me chamou e finge não me conhecer até hoje. Sei que me livrei de um, mas na época fiquei magoadíssima”.
– Natália, 20 anos.
2 – Ciúmes no primeiro encontro?
“Tinha conhecido ele em uma festa, lá por 2014 ou 2015. Ele escolheu uma balada como primeiro date, o que já deveria ter sido um alerta. O rolê inteiro ele ficava me cercando, não deixava eu chegar perto de ninguém… em uma balada. Uma hora eu fui no bar e comecei a trocar ideia com alguém que tava na fila também. Ele chegou interrompendo a conversa e simplesmente me beijou, num mini surto de ciúmes. Eu não curto gente assim, então comecei a dar uns perdidos nele na festa. Ele ficava me seguindo e me dava broncas. Queria ficar de mão dada, sabe? Garoto, nem te conheço. O pior de tudo é que ele beijava muito mal, então nada compensava ali. Enfim, uma hora só ficou insustentável, aí falei para irmos embora. Eu ia voltar de carona, falei que tava com fome e ele disse ‘conheço um lugar legal aqui perto’. Quando chegamos no lugar era um dogão de rua. Eu comi pão com purê de batata, batata palha e aquele catupiry seboso pois não como carne, foi péssimo. Eu já tava naquele clima de velório e fiquei com a cara fechada no caminho de volta todo. Eis que ele, não tendo nada a perder mesmo, resolve lançar a pergunta: quer ir num motel? Eu quase ignorei. Só falei “não, mano” e ficamos em silêncio por mais 15 minutos até chegar em casa. Não teve segundo date, apesar das tentativas do cara”.
– Beatriz, 20 anos.
3 – Fui beber um Bloody Mary, virei o Bloody Mary
“Conheci uma pessoa no Tinder. Depois de alguns dias conversamos, marcamos de ir em um bar. Toda a sintonia que tínhamos nas conversas por mensagem sumiu e a pessoa simplesmente não sabia conversar. Não bastasse, ele tava super nervoso e derrubou um Bloody Mary em cima de mim (eu estava toda de branco) e fiquei realmente parecendo a Bloody Mary. Sequer nos beijamos e ele ainda chamou pra ir pra casa dele pra ver um filminho .A cara de pau!”
– Andressa, 28 anos.
4 – Mão boba não requisitada
“Primeiro date com o boy do Tinder. O erro já começou em marcarmos no cinema. De todo jeito, eu teria que aguentar pelo menos duas horas presa em uma sala com o cara. Logo de início senti que não iria rolar pois não me identifiquei em nada com o cara. A pessoa divertida, solta, inteligente do aplicativo não foi pro encontro. Mas ok, vamos lá assistir o filme que combinamos. Eu, como adoro cinema estava realmente assistindo o filme. Do nada o cara enfiou a língua na minha orelha. Eu não sei se foi o susto ou a agonia da língua na minha orelha, mas a minha vontade era sair gritando. Educadamente eu fiz o menino parar e voltar a ver o filme. E então em algum momento ele achou que seria uma boa ideia ele pousar a mão na minha coxa. Aquilo foi esquentando (e não do jeito bom) e eu já pensando se deveria falar que iria ao banheiro e nunca mais aparecer. Realmente deveria ter feito isso, porque passado alguns instantes o abençoado levou a mão para o meio das minhas pernas. Foi nessa hora que eu pensei se eu precisaria esconder o corpo dele. O melhor de tudo, dias depois ele me mandou mensagem falando que achou que iria rolar e que não entendeu porque eu fiquei mais “retraída””.
– Luciane, 36 anos.
5 – 50 tons de cinza
“Uma amiga minha me apresentou esse menino de 20 anos, na época eu tinha 22. Conversamos por mais ou menos cinco meses até resolvermos sair. Ele quis marcar às 11h no cinema porque era mais fácil para ele. Quando eu cheguei, ele estava de fone e continuou de fone. Na hora de comprar os ingressos do cinema, o caixa perguntou se seria junto ou separado, o menino virou para mim e perguntou como iríamos fazer, mas de um jeito como se não quisesse pagar mas não queria demonstrar. Como eu acho muito mais justo dividir do que uma pessoa pagar tudo, disse que cada um pagava o seu, mas já ficou aquele climão chato. Na hora de entrar no cinema, ele entregou o bilhete pra moça primeiro do que eu e, ao invés de me esperar para irmos juntos, ele simplesmente foi indo como se estivesse no cinema sozinho e eu tive que encontrá-lo no lugar. Nisso eu já perdi total o interesse e só me perguntava o que eu estava fazendo lá. O filme começou e eu me joguei para o lado oposto e evitei ficar próximo dele o máximo possível (fiquei dolorida por 3 dias com dores nas costas, porque ainda fomos ver Os Vingadores – Guerra Infinita). Graças a Deus ele se tocou que eu não ia ficar com ele. Acabou o filme, ele perguntou se eu queria almoçar, eu estava sem fome de tanta raiva por causa da furada que eu me meti. Ele pegou o almoço — ainda com fone de ouvido — e ficou mexendo no celular e conversando com os amigos enquanto eu ficava com cara de tacho na frente dele. Quando eu cheguei em casa, ele havia me mandado uma mensagem perguntando porque eu não quis ficar com ele, porque ele tinha feito tudo certo, e que na próxima ele ia tentar ser sexy que nem o cara do 50 tons de cinza. Eu disse que achava melhor não ter uma próxima vez”.
– Bruna, 24 anos.