O CEO do Twitter acredita que os primeiros usos irregulares da IA provavelmente serão na tecnologia de armas, alertando para o advento de “guerras de drones”
O empresário Elon Musk, um dos homens mais ricos do mundo, participou de uma entrevista para o Wall Street Journal em que foi questionado sobre o futuro das Inteligências Artificiais. Ao tocar no assunto, ele defendeu que essa IA hipotética priorizaria a segurança humana, assumindo o controle de todos os sistemas de computação e armas da Terra.
Musk defendeu que, nos próximos dez anos, poderemos ver o desenvolvimento da Inteligência Geral Artificial (AGI) . A “AGI” seria como uma Inteligência artificial que pode aprender e executar tarefas ao mesmo nível de um ser humano. “Indiscutivelmente, estamos no horizonte de eventos do buraco negro que é a super inteligência social”, alertou.
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“Uma maneira de alcançar a paz mundial é tirar todas as armas dos humanos para que eles não possam mais usá-las”, disse Musk durante a entrevista. Eu não acho que a IA vai tentar destruir toda a humanidade, mas pode nos colocar sob controles rígidos.”
O CEO do Twitter acredita que os primeiros usos irregulares da IA provavelmente serão na tecnologia de armas, alertando para o advento de “guerras de drones” entre nações avançadas com capacidades significativas de IA e drones.
Carta aberta
Em março, Musk assinou uma carta aberta pedindo para que empresas de tecnologia pausassem seus experimentos em inteligência artificial (IA) . Na carta, os assinantes pedem para que as empresas pausem os experimentos em inteligência artificial por seis meses para que protocolos de segurança sejam inseridos nos sistemas. O texto critica o modo de fazer de “publicar depois corrigir”, adotado, por exemplo, pela OpenAI ao permitir que o público usasse o ChatGPT sem que ele estivesse pronto, o que gerou problemas com desinformação e discurso de ódio.
“A caneta é mais poderosa do que a espada, então um dos primeiros lugares em que temos que ter cuidado com a IA sendo usada é nas redes sociais para manipular a opinião pública”, opinou o bilionário.